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6 | - Número: 036 | 12 de Julho de 2008

GPA PT–França), foi dado início ao debate em torno dos temas que registaram as preocupações dos participantes na reunião e que sucintamente constam de:

— As Presidências francesa e portuguesa da União Europeia (UE) De entre os temas que suscitaram maior interesse mútuo, sobressai o da passada Presidência portuguesa da UE e da próxima Presidência francesa. Os Deputados dos dois países trocaram informações e pontos de vista, tendo revelado preocupações convergentes, como é o caso da continuidade e das repercussões do trabalho das Presidências quanto ao relacionamento internacional. A necessidade de maior empenhamento da UE em relação aos povos mais desfavorecidos, principalmente os de África, foi objecto de plena concordância.
Neste domínio, foi referido o apoio à UNITAID, concretamente através da pequena taxa aeroportuária.

— Identidade Como seria de esperar, o facto de a França constituir o país europeu onde reside maior número de emigrantes portugueses e de cidadãos luso-franceses, foi tema abordado em várias ocasiões.
Por um lado, os Deputados franceses sublinharam a importância económica e social da presença portuguesa, inclusive nos seus círculos eleitorais. Por seu lado, os Deputados portugueses, designadamente os dos círculos da emigração defenderam a importância do apoio ao ensino do Português, em França. Todos concordaram com a necessidade de envidar esforços no sentido da promoção das duas línguas – o Português e o Francês – comprometendo-se, assim se pode dizer, a apoiar iniciativas e acções nesse sentido.
Foram, dessa forma, referenciados os aspectos relacionados com o papel activo desenvolvido pelas comunidades portuguesas (através de luso-eleitos em França e de associações culturais e desportivas) nas circunscrições de que fazem parte os parlamentares franceses presentes na reunião e a necessidade da defesa conjunta da língua e, ainda, o desenvolvimento da lusofonia.
Por outro lado, mereceu atenção o quadro dinâmico em que actuam as 40 mil empresas portuguesas em França, contando com o trabalho quer de portugueses quer de franco-portugueses.

— Sistemas eleitorais e de representação Também se revelou frutuoso o intercâmbio de informações e de experiências sobre o próprio trabalho parlamentar: questões como os sistemas eleitorais e de representação e a relação entre os eleitores e os partidos revelaram a atenção que os Deputados dos dois Grupos conferem ao tema.

— Política externa Como referido anteriormente, a questão mais importante relaciona-se com África. Na vertente do relacionamento bilateral foi sublinhada a importância do fortalecimento institucional das relações entre Portugal e França tendo em vista, designadamente, o contributo para enfrentar os problemas com que se debate o continente africano.
Quanto à presença dos portugueses em França e dos franceses em Portugal, na perspectiva do relacionamento bilateral, também constituíram objecto de referência, as questões relativas ao turismo e à saúde.
Neste contexto, na vertente europeia, foi ainda considerada a questão da democracia e os esforços que os Parlamentos dos Estados-membros, concertadamente, devem desenvolver junto dos respectivos governos, em prol da luta pela democracia em África. Neste sentido, foi sublinhada a necessidade de voluntarismo, no âmbito da implementação de um trabalho de cooperação a desenvolver numa perspectiva geo-estratégica, tendo em conta a convergência dos dois países em matéria de compreensão dos problemas africanos, motivada por razões históricas e moral política.
Outro aspecto sobre o qual recaiu a atenção dos parlamentares reunidos, centrou-se na ligação da vertente europeia ao projecto para o Mediterrâneo, estimado como muito importante. Foi salientado o papel desempenhado pelas Assembleias Parlamentares da OSCE, Euro-Mediterrânica e do Mediterrâneo.
Foi, igualmente, relevada a importância da construção europeia, sobretudo tendo em vista a próxima presidência francesa. Outro dos aspectos que mereceu a atenção dos presentes foi o da necessidade de