4 | - Número: 036 | 27 de Abril de 2012

O Presidente salientou, ainda, a necessidade de se divulgar a Declaração do Bureau a qual contém uma referência à situação atual na Síria (Anexo III) (a).

Assembleia (plenária): A Reunião Plenária da 8.ª Assembleia da Assembleia Parlamentar da União para o Mediterrâneo realizouse no dia 25 de março (lista de participantes Anexo IV e Agenda) (a). Da sessão destaca-se:

— A intervenção do Presidente do Parlamento de Marrocos, Karim Ghellab, na qual sublinhou que a União para o Mediterrâneo é uma necessidade estratégica para o desenvolvimento e para segurança da região; — A intervenção do Presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, que defendeu que reforçar as estruturas democráticas recém-eleitas na sequência da Primavera Árabe deve ser uma prioridade da Assembleia Parlamentar da União para o Mediterrâneo (intervenção integral em Anexo VII (a).

(Intervenções relevantes em Anexo V) (a)

Durante o encontro os participantes debateram a situação na Síria e possíveis formas de a ultrapassar pela via diplomática o processo de paz no Médio Oriente, o apoio económico e político às democracias emergentes e a eventual criação de um banco de investimento euro-mediterrânico.

A Assembleia votou 10 resoluções (Anexo VI) (a) sobre temas como uma carta para o Mediterrâneo, o papel das mulheres nos processos de democratização, os desequilíbrios no desenvolvimento territorial, a gestão de resíduos e a criação de uma universidade euro-mediterrânica.
O Presidente da Comissão da Cultura e Intercâmbios Humanos, Eduardo Cabrita (Portugal), apresentou a resolução que resultou de um ano de trabalho e três reuniões da Comissão (outubro 2011 em Bruxelas, janeiro de 2012 em Lisboa e março de 2012 em Rabat).
Das várias recomendações dirigidas aos ministros da União para o Mediterrâneo destacou do Relatório «Perspetivas para os jovens no Mediterrâneo de hoje» (correlatores Le Hyaric, PE e Korichi, Argélia), a recomendação de apoio e solidariedade à juventude na Síria que lutam pela liberdade e democracia no seu país, sobre o direito de jovens participarem na vida ativa e sobre o direito das mulheres, em particular as jovens, de liberdade na escolha da sua carreira profissional e de vida. Do segundo Relatório, «A migração e o emprego na região Euromed» (Correlatores Romeva i Rueda, PE e Alzyoud, Jordânia), destacou o reconhecimento do emigrante no espaço político e do terceiro relatório, «Uma Carta Mediterrânica de Valores: cultura, multicultura e intercultura» (Relatório Kasoulides, PE), destacou o consenso geral sobre todo o seu conteúdo.

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