5 | - Número: 014 | 12 de Janeiro de 2013

Informou ainda que existem atualmente 7 Cônsules Honorários de Portugal na Noruega e mostrou alguma preocupação com o aumento do racismo e da xenofobia nos países nórdicos.
O Deputado Ulisses Pereira informou acerca dos objetivos do GPA e dos contatos já efetuados com as Embaixadas em Oslo e Lisboa, com os Cônsules Honorários em Tromso e Alesund e com a Associação de Amizade Portugal-Noruega em Bergen.
Disse também que dois investimentos portugueses na Noruega, na área da transformação de bacalhau (trabalho que tradicionalmente era feito em Portugal), podem afetar as exportações nacionais de bacalhau salgado e diminuir postos de trabalho no nosso país.

1 março 2012 Enviado Programa de Atividades e orçamento para a PAR.

7 março 2012 Enviadas cartas com apresentação do GPA para os Cônsules Honorários em Stavanger, Kristiansand, Bergen, Fredrikstad e Trondheim.

14 março 2012 Almoço de trabalho do GPA com o Embaixador da Noruega, Ove Thorsheim. Estiveram presentes os Deputados Ulisses Pereira (PSD, Presidente do GPA); Gabriela Canavilhas (PS, Vice-Presidente do GPA); Isabel Galriça Neto (CDS-PP, Vice-Presidente do GPA), António Leitão Amaro (PSD), Helder Sousa Silva (PSD), João Lobo (PSD), Mário Ruivo (PS), Luís Pita Ameixa (PS) e Bernardino Soares (PCP).

12 abril 2012 Reunião de trabalho com o Cônsul Honorário de Portugal em Tromso, Carlos Gonçalo das Neves. Participaram os Deputados Ulisses Pereira (PSD, Presidente do GPA) e João Lobo (PSD).
O Sr. Cônsul Honorário informou que a comunidade portuguesa registada na Noruega ronda as 300 pessoas. Contudo é provável que o número real seja superior.
Existe uma vaga de emigração mais antiga e uma outra vaga mais recente composta por jovens qualificados. No norte da Noruega existe ainda um pequeno grupo ligado à área das pescas que resulta do investimento da empresa portuguesa Rui Costa e Sousa & Irmão, SA, na área do processamento de bacalhau.
Nos tempos mais recentes os Consulados Honorários têm recebido vários pedidos de informação de portugueses que pretendem emigrar para a Noruega.
A Noruega tem vindo a procurar recém-licenciados nas áreas das engenharias e ciências da Natureza.
No que respeita ao envio de estudantes portugueses revelou que existe uma dificuldade já que o nível de vida é bastante elevado. Ao nível da cooperação universitária existem protocolos entre instituições de ensino superior locais e as Universidades do Minho, do Algarve e o ICBAS (Porto).
Informou ainda da constituição da Câmara de Comércio Luso-Norueguesa; do novo quadro de apoio a bolsas de estudo na Noruega; do encerramento do escritório da AICEP em Oslo e transferência para Estocolmo; da pouca promoção dos produtos portugueses na Noruega e da competição dos produtos espanhóis e italianos, sobretudo na área agroalimentar.
Mencionou que a promoção cultural portuguesa é difícil. Nesta área o GPA poderia desempenhar um papel importante através do incremento da cooperação cultural.
Ao nível político a Noruega está mais longe de uma eventual adesão à União Europeia já que vê com alguma apreensão a ajuda “obrigatória” aos países em dificuldades. Nos últimos anos assistiu-se a um crescimento da extrema-direita, com o Partido Progressista a atingir os 25% dos votos nas últimas eleições.
O Senhor Deputado Ulisses Pereira referiu a possibilidade da criação de um grupo homólogo, ainda que informal, no Parlamento norueguês que crie uma reciprocidade nas relações bilaterais.
Disse ainda que os investimentos portugueses na Noruega, na área da transformação de bacalhau, podem afetar as exportações nacionais de bacalhau salgado para alguns mercados tradicionais, nomeadamente aqueles com comunidades portuguesas.