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II. A visão mediterrânica das políticas da UE rumo a uma Europa orientada para o

crescimento e o emprego

A sessão central desta reunião, dedicada ao tema em epígrafe, foi caracterizada por uma troca

de impressões relativa às preocupações comuns dos Parlamentos representados neste fórum.

Vannino Chito introduziu o debate, referindo-se ao Médio-Oriente como uma fronteira decisiva da

UE, aludindo a uma recente missão de verificação de factos que o Parlamento italiano havia

conduzido na região. Neste contexto, e referindo-se à PESC/PCSD, assinalou que o

investimento em defesa dos 28 Estados-Membros da UE é superior ao da Rússia ou da China,

mas que subsistem sobreposições e fraquezas, sendo necessário gerar sinergias que afirmem a

UE como um interlocutor credível.

O Presidente da Comissão Especial para os assuntos europeus do Parlamento helénico, Ioannis

Tragakis, fez uma intervenção na qual saudou este processo de cooperação, sublinhando alguns

pontos essenciais para debate:a segurança no Mediterrâneo, dando como exemplos a situação

atual em Gaza e na Síria; a política de migrações, que afeta diretamente alguns Estados-

Membros, mas que acarreta consequências para toda a UE; e o combate ao desemprego jovem,

solicitando uma intervenção do Banco Europeu de Investimento (BEI) no reforço do

financiamento.

O Presidente da CAE do Senado francês, Simon Suttour, congratulou-se com a realização desta

segunda reunião deste fórum, Em seguida, referiu-se ao semestre da Presidência italiana como

um "semestre de esperança", identificando alguns domínios prioritários: agenda digital,

mobilização de recursos financeiros para o investimento, horizonte 2020, project bonds,

orientados para o crescimento e o emprego.

Averof Neofytou, Presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros e Assuntos Europeus da

Câmara dos Representantes de Chipre, começou por enfatizar que este fórum informal dos

Parlamentos do Sul não visa ir de encontro aos países do norte da UE, mas sim reforçar as

relações entre todos os Estados-Membros, fazendo compreender os problemas específicos que

afetam este grupo de países. Em seguida, identificou dois desafios principais: a questão

energética, que afeta todos os Estados-Membros, e a economia e emprego, pois os efeitos da

retoma económica ainda não são visíveis.

23 DE AGOSTO DE 2014_____________________________________________________________________________________________________________

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