O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

na resolução de conflitos, mas também um líder na promoção de quadros multilaterais.

Congratulamo-nos com a Comunicação Conjunta relativa ao reforço da contribuição da

UE para um multilateralismo assente em regras.

• Apelamos a uma vontade política genuína dos Estados-Membros para impulsionar conjuntamente os objetivos da política externa da UE e contrariar as tentativas de países

terceiros de dividir a UE. Notamos que ainda existe um grande potencial por explorar na

combinação e integração de todas as vertentes do poder tangível e intangível da ação

externa da UE para alcançar os nossos objetivos em matéria de PESC e PCSD.

• Exortamos o Presidente do Conselho Europeu, o Presidente da Comissão e o Secretário-Geral da NATO, na qualidade de guardiães da Declaração Conjunta UE-NATO, a

impulsionar a cooperação UE-NATO com vista a melhorar o desenvolvimento de

capacidades e a contribuir para a paz e a segurança na Europa e no mundo. Convidamos

o Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança

a assegurar, com as suas propostas, que as futuras Orientações Estratégicas sejam

coerentes com o papel da NATO reconhecido pelos Tratados. Incentivamos os Estados-

Membros a permitirem mais progressos nas relações UE-NATO, resolvendo questões

relacionadas com o intercâmbio de informações, permitindo a participação de não-

membros em atividades de ambos os quadros e abordando globalmente a defesa e a

resiliência europeias e transatlânticas.

• Salientamos a necessidade de reforçar a influência global da UE, de consolidar as nossas alianças estratégicas com parceiros que partilham as mesmas ideias em todo o mundo e

de diversificar a nossa cooperação numa base ad hoc. Acreditamos na importância de

reforçar a «soberania estratégica» da UE, a fim de permitir um processo decisório mais

rápido e mais eficaz, de reforçar a capacidade da UE e dos Estados-Membros para

estabelecer uma verdadeira união da defesa, a fim de reforçar a capacidade de ação da

UE.

• Acolhemos com agrado a Comunicação Conjunta sobre a «Parceria renovada com a vizinhança meridional – Uma nova Agenda para o Mediterrâneo». Reafirmamos a

importância estratégica da vizinhança meridional da UE e a necessidade de promover a

estabilidade política, democrática e socioeconómica e de apoiar os nossos parceiros na

vizinhança meridional para fazer avançar as reformas necessárias e criar novas

oportunidades para os seus jovens. Reiteramos que todos os intervenientes na região

devem comprometer-se a prosseguir o diálogo de boa-fé e a abster-se de ações unilaterais

que sejam contrárias aos interesses da UE e violem o direito internacional e os direitos

soberanos de outros países, especialmente se tal afetar os Estados-Membros da UE.

Salientamos o valor da diplomacia parlamentar e o papel do Parlamento Europeu e dos

Parlamentos nacionais dos Estados-Membros da UE no reforço de uma capacidade de

diálogo, compromisso e cooperação mais profunda com os nossos parceiros na

vizinhança meridional. Salientamos o papel que a Assembleia Parlamentar da União para

o Mediterrâneo, atualmente presidida pelo Parlamento Europeu, pode desempenhar no

reforço dos objetivos da Comunicação Conjunta, com especial referência aos esforços

conjuntos para a defesa do clima e aos esforços conjuntos renovados para um mar

Mediterrâneo sustentável e ambientalmente preservado. Apoiamos a organização de uma

cimeira entre a UE e os nossos parceiros na vizinhança meridional para fazer avançar o

diálogo e a cooperação sobre a nova agenda para o Mediterrâneo e a respetiva

implementação.

II SÉRIE-D — NÚMERO 20______________________________________________________________________________________________________

22

A DIVISÃO DE REDAÇÃO.