O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

10 DE ABRIL DE 2024

3

importância da mudança de paradigma do desenvolvimento tecnológico com muita inovação vinda do setor

comercial.

O Vice-Presidente e Diretor do Programa de Tecnologias Estratégicas discutiu os desafios no ecossistema

de inovação nos EUA, nomeadamente a duração de ciclos de aquisição que normalmente são de três anos ou

mais em contraposição com muitas start-ups que precisam de decisões de funcionamento muito mais rápidas

para evitar as falências.

A Diretora do CSIS Defense – Industrial Iniciatives Group, Cynthia Cook referiu que um país pode ter sistemas

de armas superiores e ainda perder batalhas críticas. A chave é a tecnologia e a estratégia certa, algo que a

Rússia, por exemplo, até agora claramente não conseguiu fazer contra a Ucrânia, destacou, ainda, a crescente

importância da inteligência artificial na gestão do campo de batalha a alertou que é pouco provável que os rivais

estratégicos e concorrentes se vinculam a restrições éticas sobre o uso da inteligência artificial no setor militar.

A China faz avanços importantes na computação quântica e mísseis hipersónicos tornando-se um concorrente

próximo nesses setores.

Os Estados Unidos da América e os seus aliados e parceiros precisarão de renovar os seus sistemas

industriais e de aquisição de defesa para que não dependam de «base Industrial de defesa de ontem» sugeriu

a Diretora Cyntia Cook. Os aliados devem coordenar melhor a política industrial de defesa.

A segurança energética também fazia parte da agenda da visita. A Guerra da Rússia contra a Ucrânia expôs

o perigo de dependência excessiva de concorrentes estratégicos para a energia.

O CEO da Securing Americans Fature Energy (SAFE), Robie Diamond disse que à Delegação que aquele

argumento ajuda a defender a transição energética nos Estados Unidos.

No que concerne aos desafios para os parceiros transatlânticos na cadeia de abastecimento e acesso a

materiais críticos, ficou demonstrado a necessidade de um esforço transatlântico para diversificar o fornecimento

para desenvolver instalações de mineração e processamento em países mais confiáveis.

O Governo dos Estados Unidos com os seus aliados europeus está a trabalhar o processo de acelerar a

transição energética.

Abordou-se com os negociadores de comércio dos EUA os esforços para reduzir os riscos de segurança na

ordem comercial global, promover uma cooperação transatlântica mais profunda no comércio de minerais e

tecnologia através do Conselho Tecnológico da UE e Acordo Sobre Minerais Críticos, bem como resolver as

diferenças comerciais transatlânticas pendentes sobre os subsídios dos EUA para o setor da energia

sustentável. Estes temas foram discutidos na Fundação de Tecnologia de Informação e Inovação (IIFF) e na

SAFE.

No que diz respeito ao tema da guerra da Rússia contra a Ucrânia foi reconhecido o papel da Europa para

apoiar a Ucrânia, o esforço que faria a diferença significativa no campo de batalha.

Foi discutida a situação dos militares russos e das sanções sobre eles. O exército russo enfrenta problemas

de pessoal, equipamento e moral. As sanções Internacionais têm impacto disse, James Lewis, do CSIS. a Rússia

foi obrigada a recrutar pessoas mais velhas e criminosos para preencher as fileiras e equipamentos antigos no

campo de batalha.

A reconstrução da Ucrânia faria sentido que os Estados Unidos assumissem a liderança na assistência à

segurança e a Europa na assistência económica.

Foi, também, discutida a posição da China. Na Fundação de Tecnologia de Informação e Inovação (ITIF)

discutiram-se os desafios tecnológicos que os aliados enfrentam na China. Esta fez progressos consideráveis

em várias tecnologias, referiu Rob Atkinsons Presidente do ITIF. Estes avanços devem-se a transferência de

tecnologia Ocidental, investimentos financeiros maciços e «roubo» de tecnologia, referiu aquele responsável. A

China quer dominar as principais áreas de tecnologia e mercados comerciais ao contrário dos Estados Unidos

que querem obter uma quota de mercado. A estratégia da China está em utilizar dados em todo o lado.

Há a necessidade dos Estados Unidos, Japão e Europa acordarem para este desafio. Uma hipótese é

harmonizar os controles de exportação.

A Delegação também visitou vários centros de pesquisa tecnológica do EUA. Laboratório de Pesquisa do

Exército dos Estados Unidos, Laboratório de Física Aplicada Johns Hopkins e o Centro Espacial Goddard da

NASA. Estas visitas tiveram como objetivo saber como os Estados Unidos operacionalizavam a ciência de ponta

para enfrentar os desafios estratégicos, económicos, climáticos e sociais futuros. Tomou-se conhecimento como

o EUA atua como catalisador para os avanços científicos, financiando esforços de pesquisa e engenharia para