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22 | - Número: 030 | 11 de Julho de 2009

que o nível de habilitações das mulheres não as favorece, ou seja, é nas profissões ligadas ao “pessoal de serviços e vendedores” (67,6%), dos “trabalhadores não qualificados” (66,8%) e do “pessoal administrativo e similares” (61,1%), que se verifica um maior predomínio das mulheres. Todavia, as mulheres encontram-se também sobre-representadas ao nível das profissões “intelectuais e científicas” (55,9%).
O aumento da participação das mulheres, entre 2006 e 2008, por grupos profissionais, apenas, foi visível nos “técnicos e profissionais de nível intermédio” (+2,5p.p.) e nos “trabalhadores não qualificados” (+1,6p.p.). Nos restantes grupos assistiu-se a uma diminuição, mais visível ao nível das profissões que estão associadas a maiores níveis de qualificação, ou seja, “quadros superiores da administração pública, dirigentes e quadros superiores de empresas” (-1,7p.p.) e nos “especialistas das profissões intelectuais e cientificas” (-1,3p.p.). Gráfico 9 – Estrutura do emprego feminino por grandes grupos profissionais (%) 0%
20%
40%
60%
80%
100%
2006 2007 2008
Trabalhadores não qualificados
Oper. de instal. e máq., e trab. da montagem
Operários,artífices e trabalhadores similares
Agric. e trab. qualif. da agric. e pesca
Pessoal dos serviços e vendedores
Pessoal administrativo e similares
Técnicos e profissionais de nível intermédio
Especialistas das prof. intelectuais e científicas
Quadros superiores da adm. pública, dirigentes e quadros superiores de empresa Fonte: INE, Inquérito ao Emprego A segregação do mercado de trabalho em função do sexo torna-se mais evidente na análise do emprego segundo a actividade económica, onde as mulheres apenas predominam no sector terciário (55,3%), tendo a sua taxa de participação aumentado 0,3p.p. entre 2006 e 2008. Em 2008, as actividades mais feminizadas são “outros serviços” (98,1%), a “saúde e acção social” (83,5%), a “educação” (76,7%), o