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ário âas Sessões do Senado

distintíssimos como o foram Hermenegildo Capelo que atravessou a África e que cobria -de glória o nome português; o almirante João Capelo j astrónomo respeitadíssimo e conhecido pelo valor que imprimiu aos seus trabalhos scientíficos, e o próprio almirante Guilherme Capelo, que mereceu a honra de ser o primeiro comissário régio em Angola quando a questão colonial tomou urn aspecto tam agudo e tam grave que o Sr. Jacinto Cândido julgou necessário nomear pessoas de alta competência, e com liberdade de acção muito excepcional, tanto para Moçambique, para onde foi o Sr. Mousinho de Albuquerque., corno para Angola.

A marinha portuguesa tem realmente nos últimos tempos sofrido golpes muito fortes com a morte de distintos marinheiros como Neuparth, Júdicé Bicker, Hipá-cio de Brion e agora Brito Capelo.

Espero que o Senado, fazendo justiça a esse grande vulto, se honrará acompanhando-me no meu voto.

Vozes: — Muito bem, muito bem.

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O Sr. Alves Monteiro: — Sr. Presidente : a maioria desta casa do Parlamento associa-se ao voto de sentimento proposto pelo falecimento do Sr. almirante Brito Capelo.

Não podia esta maioria deixar de salientar essa grande e autêntica figura de marinheiro e de glorioso colonial.

O Sr. Medeiros Franco : — Em nome da Esquerda Democrática, associo-me ao voto proposto pelo Sr. Azevedo Coutinho pela morte do grande marinheiro e distinto colonial que foi o almirante Capelo.

O Sr. Júlio Dantas:—Pedi a palavra para me associar às nobres palavras de sentimento que acaba de pronunciar o nosso ilustre colega Sr. Azevedo Coutinho.

O Sr. Vasco Marques: —Sr. Presidente: em nome da União Liberal Eepublicana, associo-me ao voto de sentimento que acaba de ser proposto.

O Sr. Bulhão Pato: — Sr. Presidente: pedi a palavra para me associar ao voto de sentimento proposto pelo Sr. Azevedo Coutinho.

Conheci o falecido e conheci os irmãos.

Era uma geração de homens nobres: o marinheiro, o astrónomo, o africanista, três Britos Capelos, todos eles grandes e valorosos.

O almirante Brito Capelo foi o primeiro comissário régio em Angola. Aí com grandes dificuldades lutou, e muita honra fez à sua Pátria.

Comovidamente me associo ao voto proposto pelo Sr. Azevedo Coutinho.

O orador não reviu.

O Sr. Roberto Baptista: — Sr. Presidente : em meu nome pessoal, associo-me ao voto proposto pelo Sr. Azevedo Coutinho.

O Sr. Ministro da Justiça e dos Cultos

(Catanho de Meneses): — Sr. Presidente: Associo-me ao voto de sentimento proposto pelo Sr. Azevedo Coutinho.

O Sr. contra-almirante Brito Capelo, que foi um distinto marinheiro que honrava a marinha portuguesa, distinguiu-se em diversas campanhas de África, e os seus serviços prestados à Pátria não podem nem devem ficar esquecidos.

E por isso que, em nome do Governo, me associo ao voto de sentimento proposto.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente:—Em vista da mani-' festação da Câmara considero aprovado, por unanimidade, o voto de sentimento proposto.

O Sr. Ferraz Chaves: — Sr. Presidente: pedi a palavra para apresentar um projecto de lei como prometi na 2.a Secção.

Trata-se de obviar ao inconveniente grave que por vezes surge com a disposição do decreto de 5 de Dezembro de 1910 sobre casamento, e por causa-do limite de idade que a nossa lei estabelece para ele se poder realizar.

Divergi inteiramente da fornia como tem sido solucionado esse problema nos outros países e daquela como se tem tentado solucionar no nosso.

Neste momento abstenho-me de fazer a justificação do projecto visto que ele tem de ir à Secção onde deverá ser apreciado.