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25 DE MAIO DE 1995 2547

ventura tarde mas de uma forma segura. Pensado pelos Presidentes das Câmaras Municipais de Almada Barreiro, Seixal e Moita, apoiado pelo Governo, que, por acaso, tinha assinado o protocolo no dia anterior, é um projecto com o qual nos congratulamos e ao qual o PSD dá todo o apoio,...

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - ... apesar de os Deputados socialistas terem insinuado logo ali que o Governo apoia o projecto por motivos eleitoralistas, por haver eleições em Outubro. Esta insinuação mereceu resposta imediata da Sr.ª Presidente da Câmara Municipal- comunista-, que cito: "Se os Srs. Deputados pretendem insinuar que o Sr. Ministro assinou o protocolo por motivos eleitoralistas, estão enganados. O Sr. Ministro é a pessoa que mais nos tem acompanhado desde o início, há mais de um ano, e seria trágico que, em Outubro, tudo tosse posto em causa- trabalho dos técnicos, investimento efectuado e expectativas das populações. Se há aproveitamento político, só pode ser vosso."

Aplausos do PSD.

O Sr. Silva Marques (PSD): - Sr. Deputado José Manuel Maia, o que pensa destas palavras da camarada Emília?

O Orador: - O metropolitano da Área Metropolitana do Porto teve, da parte do Sr. Presidente da Câmara Municipal do Porto e do Engenheiro João Porto, uma notável exposição do projecto, projecto este que estabelece uma rede adequada às necessidades e que tem sido objecto de polémica que, francamente, não compreendemos nem encontrámos por parte dos nossos interlocutores.
A polémica do Porto só é entendível pelo eterno desprezo que alguns lisboetas dedicam às gentes do, Norte, especialmente, às do Porto, e que nos honram.
O metropolitano de superfície de Mirandela, que tem sido objecto de algum ridículo por parte daqueles que não conhecem o projecto e pretendem continuar ignorantes, a que os "bairristas" de Bragança chamam "vagoneta", está em execução É um projecto inteligente, fruto da capacidade do seu presidente de câmara
Efectivamente, sendo Mirandela uma pequena cidade que se desenvolve nas margens do rio Tua de uma forma longitudinal, em cerca de 3 km, tem dois pólos educacionais com cerca de 4500 alunos nos extremos da via. Aproveitando a estrutura da linha do Tua, encerrada, pretende o Sr. Presidente da Câmara Municipal servir toda a população, basicamente com os custos dos transportes escolares.

Aplausos do PSD.

Sr. Presidente, Srs. Deputados: O Plano Rodoviário Nacional era o principal objectivo da nossa deslocação, especialmente quando alguns intelectuais de pacotilha, e o Partido Socialista, pela voz do seu Secretário-Geral (nesta sede, afirmam que já chega de betão e de estradas. Por isso, nós, PSD, propusemos a visita e a audição dos autarcas, essencialmente os do Interior - de Vila Real de Santo António a Bragança e de Chaves a Faro.
Não contemplámos, assim, a faixa costeira de Lisboa para norte e optámos por visitar aqueles que normalmente não têm voz. Talvez por isso o alheamento da comunicação social.

O Sr. Silva Marques (PSD): - Muito bem!

O Orador: - No que diz respeito aos itinerários principais, estão basicamente concluídos o IP n.º 1, o IP n.º 5 e o IP n.º 4, em 70 %, com o total de 1047 km, estando o IP n.º 2 (Bragança-Vila Real de Santo António) a 57 %, o IP n.º 3 (Chaves-Figueira da Foz) a 27 %, o IP n.º 6 a 32 %, o IP n.º 7 (Setúbal-Caia) a 34 %, o IP n.º 8 (Sines-Vila Verde de Ficalho) a 45 %, com o total de 1674 km concluídos, 63 % do total da rede nacional, de 2676 km, sendo que 270 km estão em construção e há alguns lanços que o Governo ainda vai inaugurar até Setembro.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Quanto à rede dos itinerários complementares, do total de 2497 km, estão concluídos 1004 km - 40 % -, estando cerca de 250 km em construção, com alguns lanços ainda a inaugurar em 1995, ficando a rede executada em cerca de 50 %, no final de 1995.
Srs. Deputados, se aliarmos aos IP e aos IC as estradas secundárias temos de reconhecer o esforço gigantesco do Governo, da Junta Autónoma das Estradas e dos seus técnicos - e, aliás, foi reconhecido por todos os presidentes de câmara -, a quem prestamos aqui a nossa homenagem, especialmente quando são objecto de ataques velados e obseuros que o tempo clarificará.
Srs. Deputados da oposição, os senhores votaram contra todos os Orçamentos do Estado que incluíam estes projectos.

O Sr. Silva Marques (PSD): - Exacto!

O Orador: - Srs. Deputados socialistas - destaco o Sr. Deputado Ferro Rodrigues que há pouco interveio e a quem quero dar uma resposta-, há, de facto, muita obra para inaugurar. O Governo vai inaugurar todas e nós e o povo vamos fazer a festa, sem qualquer complexo, pelo contrário, com orgulho. E vós ides assistir, meneando a cabeça, como Velhos do Restelo que sois, a não ser que numa atitude patriótica queiram participar, em homenagem às populações que vêem o fim do seu isolamento.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - A não ser que façam como fizeram no caso do IP n.º 4, uma inauguração "de faz de conta", dizendo até que foi o PS que o pensou. Os senhores fazem lembrar aquele jovem apaixonado que é rejeitado; ela casa com outro e, anos depois, ele mantém a mesma obsessão e pretende que os filhos que ela tem lhe chamem pai.

Aplausos do PSD.

Também vós não vos apercebeis do ridículo, da falta de amor próprio e de dignidade.
No entanto, Srs. Deputados socialistas, prometemos parcimónia e modéstia nas inaugurações. Não fazemos como os senhores quando estiveram no Governo: apenas construíram a auto-estrada de Vila Franca de Xira ao Carregado- 6 km. Grande obra! No entanto, foi inaugurada pelo então primeiro-ministro Mário Soares, por seis Ministros e 14 Secretários de Estado, ...

Vozes do PSD: - Ena! Tantos!

O Orador: - ... da mesma forma que construíram e inauguraram o lanço do IP n.º 5 entre Viseu e Mangualde,

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