O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

43 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008


Mas, se o Sr. Ministro tem dúvidas, atente nestes pequenos exemplos. Quanto à caducidade das contratações colectivas, o Partido Socialista era contra, agora propõe, é a favor; quanto aos horários de trabalho nocturno, o Partido Socialista era contra, agora propõe, é a favor; quanto ao princípio do tratamento mais favorável, o Partido Socialista de então era contra e agora, pelos vistos, é a favor.
Nesta matéria, para ter um mínimo de autoridade, o Sr. Ministro só pode fazer uma coisa: pedir desculpa ao Parlamento e aos portugueses!

Aplausos do CDS-PP.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Todos nós sabíamos que este dia chegaria, que entre a demagogia do Partido Socialista e o Portugal se iria intrometer a realidade. A realidade de um País que precisa de crescimento económico, mas que atrofia com as políticas socialistas. A realidade de um País que tem de ser mais produtivo, um País que proteja quem trabalha, um País que proteja quem produz riqueza, quem paga os seus impostos e quem acredita que, pelo mérito e pelo esforço, se pode ter uma vida melhor.
Queremos, por isso, uma legislação laboral mais flexível, mais amiga do investimento, mais simples para quem trabalha e que promova o emprego.
Queremos uma contratação colectiva mais eficaz, com maior confiança nos acordos estabelecidos entre as associações de trabalhadores e empregadores, mas também queremos um regime mais fácil, mais extenso e mais incentivador da contratação colectiva, assumida como fonte essencial do direito de trabalho e da protecção colectiva e individual dos trabalhadores.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Por isso, no debate na especialidade, iremos propor novas regras relativamente à caducidade e sobrevigência dos contratos colectivos, no sentido de incentivar as partes, trabalhadores e empregadores, a poderem definir as regras concretas das suas relações de trabalho.
Não estamos é disponíveis para permitir ao Governo que, com a entrada de um novo Código, tente, à custa das empresas que pagam impostos e criam emprego, baixar artificialmente as estatísticas do desemprego, como o PS agora propõe.

Aplausos do CDS-PP.

A proposta de, por um período de seis meses, criar regras excepcionais de contratação de desempregados é uma medida eleitoralista e inaceitável, mais própria do populismo do amigo Chavez do que de um país da União Europeia.
Por isso, fica o nosso desafio: se o Governo está realmente interessado na redução de taxas sociais para a criação de empregos que o faça no período de um ano e não só numa altura que vai coincidir com as eleições.
Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O CDS-PP vem também a este debate apresentar propostas legislativas. Este é, para nós, um tema essencial e não perdemos o «jogo» por falta de comparência.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Compreendemos a repercussão da lei laboral em todas as dimensões da sociedade moderna e sabemos das dificuldades que coloca à compatibilização da vida profissional com a vida pessoal, muito especialmente na constituição de uma família e na decisão de ter filhos.
Há muito tempo que o CDS tem vindo a alertar para o tema da demografia. Sei que muitos questionam se o Estado deve ou não intervir para assegurar políticas públicas de incentivo à natalidade. Para nós, a decisão de ter filhos deve ser sempre tomada no espaço de irredutível liberdade que é a família. A decisão de ter filhos é sempre uma decisão pessoal e está para lá do poder que a sociedade exerce sobre os indivíduos.
Mas o Estado, nesta matéria, não deve ser neutro. Ao não ter políticas natalistas, o que o Estado faz é dificultar a vida a quem, legitimamente, deseja ter filhos e constituir uma família. Muitas vezes inadvertidamente, outras conscientemente, a verdade é que o Estado tem promovido um conjunto de escolhas

Páginas Relacionadas
Página 0018:
18 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentar
Pág.Página 18
Página 0019:
19 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 Foi possível passar de 600 000 trab
Pág.Página 19
Página 0020:
20 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 Em vez de aumentar a duração dos contra
Pág.Página 20
Página 0021:
21 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 O Sr. Francisco Lopes (PCP): — É isso
Pág.Página 21
Página 0022:
22 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 Vozes do CDS-PP: — Muito bem! O S
Pág.Página 22
Página 0023:
23 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Claro
Pág.Página 23
Página 0024:
24 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 eternamente dos direitos de passagem a
Pág.Página 24
Página 0025:
25 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 O Sr. Luís Pais Antunes (PSD): — Concl
Pág.Página 25
Página 0026:
26 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 Bem, que assumiu comprometer a vida dos
Pág.Página 26
Página 0027:
27 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 considerar ser um bom objectivo, ma
Pág.Página 27
Página 0028:
28 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 o que é riqueza produzida? Se isto não
Pág.Página 28
Página 0029:
29 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 Aplausos do PS. O Sr. Presidente
Pág.Página 29
Página 0030:
30 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentar
Pág.Página 30
Página 0031:
31 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 O Sr. Jorge Machado (PCP): — O PS,
Pág.Página 31
Página 0032:
32 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 O encerramento de empresas no período d
Pág.Página 32
Página 0033:
33 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 O CDS diz: «Os senhores deviam ter
Pág.Página 33
Página 0034:
34 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 O Sr. Ministro do Trabalho e da Solidar
Pág.Página 34
Página 0035:
35 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 Se reconhecem que ela existe em Portug
Pág.Página 35
Página 0036:
36 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 Quanto ao princípio do tratamento mais
Pág.Página 36
Página 0037:
37 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr
Pág.Página 37
Página 0038:
38 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 Aplausos do BE. O Sr. Presidente:
Pág.Página 38
Página 0039:
39 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 do combate à precariedade, da promo
Pág.Página 39
Página 0040:
40 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 O Sr. Ministro do Trabalho e da Solidar
Pág.Página 40
Página 0041:
41 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 O Sr. Jorge Machado (PCP): — Nem ma
Pág.Página 41
Página 0042:
42 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 Aplausos do PCP. O Sr. Presidente
Pág.Página 42
Página 0044:
44 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 que tem como consequência o desincentiv
Pág.Página 44
Página 0045:
45 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 O Governo PS ataca a conquista hist
Pág.Página 45
Página 0046:
46 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 O Sr. Francisco Lopes (PCP): — O PS, nu
Pág.Página 46
Página 0047:
47 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 Vozes do PCP: — Muito bem! O Sr.
Pág.Página 47
Página 0048:
48 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 opõe à evolução registada pelo Direito
Pág.Página 48
Página 0049:
49 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 O Sr. Presidente: — Para uma intervenç
Pág.Página 49
Página 0050:
50 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 Descontado o incompreensível aumento da
Pág.Página 50
Página 0051:
51 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 Vozes do PS: — Muito bem! O Sr.
Pág.Página 51
Página 0052:
52 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 A Sr.ª Manuela Melo (PS): — Bem lembrad
Pág.Página 52
Página 0053:
53 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 fosse alguém estranho e neutro em r
Pág.Página 53
Página 0054:
54 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 O Sr. Ministro do Trabalho e da Solidar
Pág.Página 54
Página 0055:
55 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 O Sr. Jorge Machado (PCP): — É prec
Pág.Página 55
Página 0056:
56 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 patrão tem até seis meses para usar o t
Pág.Página 56
Página 0057:
57 | I Série - Número: 002 | 19 de Setembro de 2008 E recorrem sempre à justificação da
Pág.Página 57