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DIARIO DA CAMARA DOS SENHORES DEPUTADOS

Não se illuda ninguem. Reducções de despeza, augmento de receita, ponto nos emprestimos, ou banca rota nacional.

O exemplo de todas as nações no nosso estado indicam, e dizem, e provam que esta situação financeira é insustentavel. É commodo, mas é altamente perigoso prolonga-la.

E eu não tenho culpa em nada d'isto. Tomo as cousas no estado em que as acho, e tambem não quero censurar ninguem, quero só que não lancem a responsabilidade de todos sobre os meus honrados amigos.

É por meios inteiramente differentes d'aquelles com que todos os dias se está aqui querendo evitar um mal, que se ha de conseguir o que por mais energica e efficaz tenha sido a vontade dos governos e do parlamento, não se tem conseguido até hoje (apoiados).

Deu a hora, e termino, apesar de que me fica bastante para dizer, pedindo desculpa á camara de ter occupado por tanto tempo a sua attenção, que agradeço e que de certo seria mais utilmente aproveitada se algum outro membro d'esta camara, com a illustração e dotes pessoaes que eu não tenho, tivesse tido a palavra.

Vozes: — Muito bem, muito bem.

(O orador foi comprimentado por differentes srs. deputados.)