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*é necessário, visto que se entrou na discussão da matéria , responder ás observações que acaba de fazer o Sr. Leonel.

O Sr. Deputado disse que se não acha ninguém nas circumstancias desses Officiaes. Engana-se o Sr. Deputado ; quem deu a propriedade de suas patentes aos Officiaes militares fomos nós por uma Lei, que fizemos: por consequência ha muitos outros Empregados que estão nas circumstancias desses Ofíiciaes, a quem se quer fazer este beneficio.

Sr. Presidente, eu disse, que daria sempre o meu apoio a toda a idéa generosa que tendesse a congraçar os membros da Familia Portugueza. Esta ide'a não e' factícia; ha aqui muitos Srs. Deputados, que sabem, que nos logares administrativos que tenho exercido sempre tenho procurado realisar esta idéa, porque entendo que e' o único meio de poder tornar ef-fectiva essa união, que diz o Sr. Deputado, que tanto deseja : não é portanto ídéa que o tempo rne tenha ensinado; estava já gravada no meu coração quando entrei em scena política : se o tempo ensinou ao Sr. Deputado a ser generoso, eu não careci do tempo para o ser; porque me bastavam as lições da His-loria , e os dictames da humanidade.

Disse também o Sr. Deputado, que não ha con-tfadicção, em mudar de opinião com o tempo: entrego esta observação « consideração da Camará. Os Deputados, que desde 1834 reconheceram a necessidade de se adoptarem os principies, que agora propõem o Sr. Silveiro , não podem deixar de ser considerados como tendo em vMa o bern publico : não quero dizer que os que combateram estes princípios o não tinham em vista, mas ao menos confesse o Sr. Deputado, que nós vimos melhor do que elles.

O Sr. Leonel: — O Sr. Deputado affectou de não entender o que eu tinha dito; mas entendeu-o com-pletamente. Não foi o tempo, que me ensinou a ser generoso; -eu já sabia nesse tempo qu« havia de vir a occasião em que havia de ser possível fazer o que então não era praticável; e para isto não e' preciso deixar passar o tempo; basta ter algum conhecimento do tempo passado. Por consequência não foi o que eu disse aquillo que o Sr. Deputado produzio.

Ora agora repito; c preciso tomarmos sentido neslas generosidades; é preciso que nos lembremos, como me diz agora um collega, daquelle dictado: do pão do nosso compadre grande fatia ao nosso afilhado. Diz-se que estão no mesmo caso todos os empregados? Pois havemos de ir buscar os Juizes de Fora, Corregedores (vo%es — não são esses). N'uma palavra vá isso para alguma Commissão. - O Sr. Presidente:—Esta discussão não deve continuar; eu proponho á Camará se se ha de rernet-ter este requerimento com todos os additamentos á Commissão de Guerra. —• Assim se decidiu.

O Sr. Secretario Rebello de Carvalho : —Nos últimos dias da Sessão Ordinária do armo passado foram mandados para a Mesa alguns, requerimentos, que não tiveram segunda leitura. Corno tem passado sete inezes depois do encerramento dessa Sessão, talvez alguns se tornem hoje desnecessários, e por isso vou m.andar esses requerimentos aos seusaucto-res, e os que quizerem renovar as exigências de que elles tractam , terão a, bondade de os rèmetter novamente para a Mesa, e amanhã terão segunda leitura. (

Também ficaram para ter segunda leitura no ari-no passado três projectos de lei ^ que também vou mandar a seus auctores, para que, tomando conhecimento delles, os mandem novamente para a Mesa, se o julgarem necessário. :

O Sr. Leonel • — Peço palavra para quando estiver presente o Sr. Ministro da Guerra, para urna cousa, que não leva muito tempo , mas que julgo necessária. : _

O Sr. Secretario Rebello de Carvalho leu o Au-thografo da Lei dos Foraes^ o qual julgando-se coíi-forrne, foi approvado,

O Sr. Alberto Carlos: — Creio que se vai dar destino a este authografo , enviahdo-o para. o Se-nado ; mas corno este projecto tem sido muito alterado pelo decurso da; discussão, e ate' se tem feito arguições contra elle por disposições que nelle se não acham, e o negocio vai ser traclado no Senado, e e' preciso que os povos tenham conhecimento, do que elle e', pedia que se mandasse imprimir no Diário do Governo, pa,ra que os povos podessem delle ter conhecimento. — Asúm se resolveu.

O Sr. Passos (José) : — Mando para a Mesa uma representação da Junta de Parochia da Freguezia Concelho do Porto, em que pede sea regetacà~Tr-piki£osía sobre o censo, e substituída por disposições que--a4§egurern à liberdade e os direitos do povo Portuguez. "~"~~.

Mando outra representação dos empregados e recebedores da Casa Pia da Cidade do Porto, em que pedem que se paguem áquelle estabelecimento as quantias, que se lhe devem desde 14 de Julho de 32. Peço que esta representação seja enviada ao Governo, pelo Ministério da fazenda, para se informar a este respeito.. Mando também o seguinte requerimento.

(Leu um requerimento, de que se dará eonfa, quando tiver segunda leitura).

O Sr. Silva Carvalho: — Mando para a Mesa uma Representação da Camará Municipal da Vil= la.de Campo Maior, e mais Auctoridades e Cidadãos ; pedem que se considerem, e discutam os Projectos do censo, e da Lei da organisação do Paiz; e mostram o seu desejo de que" sejam ap-provadas. .

O Sr. Barão de Leiria: — Mando para a Mesa uma Representação da Camará Municipal da Vil-la de Barcellos, pedindo que esta Camará tome ern consideração o Projecto acerca do censo, com.as, modificações que apresentou a Commissão.

O Sr. Valde%: — Mando paia a Mesa uma Representação da Camará Municipal de Leiria, pedindo que esta Camará tome em consideração o Projecto acerca do censo; e o Projecto de reforma administrativa, mostrando desejos de que sejam ap-provados.