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DIARIO DA CAMARA DOS SENHORES DEPUTADOS

tido. Eu julgava até que esse projecto já estava na camara...

Uma voz: — A proposta do sr. ministro já cá está desde o principio da sessão.

O Orador: — Bem. Pois lamentarei muito que o artigo que propuz não seja inserto na lei, mas não tenho outro remedio senão conformar me com a decisão que a camara tomar. Acrescentarei só uma cousa.

O sr. ministro diz que já está consignada esta disposição na lei de 1869. Póde ser; mas, se eu n'um concelho qualquer fóra de Lisboa for exigir o conhecimento de um semestre, não ha repartição alguma de fazenda aonde esse conhecimento esteja prompto e em termos a ser dado em troca do dinheiro que entrego nas mãos do recebedor do concelho (apoiados). Em nenhum concelho acontece isso (apoiados). Esta é a verdade, e todos os illustres deputados o sabem muito bem.

De que serve essa faculdade, se não posso usar d'ella, se não posso ir a um concelho e dizer — dae-me vós, recebedor, o conhecimento relativo a tal semestre que pretendo pagar, se não m'o dá? Exigir que o contribuinte pague os impostos nos mezes marcados nas instrucções de 1851 é colloca-lo em posição difficil, e cada vez aggrava-lo mais, sem necessidade, podendo nós facilitar-lhe o pagamento das contribuições com um menor incommodo.

Não digo mais nada, porque sei que n'esta questão hei de ser vencido.

O sr. Presidente: — Não ha mais ninguem inscripto; mas creio que não ha numero na casa, vae verificar-se.

Verificou-se não haver numero na sala.

O sr. Presidente: — A ordem do dia para ámanhã é, na primeira parte, a discussão de um parecer da commissão de fazenda, que se acha impresso no Diario da camara, a pag. 520, relativo a uma pensão; e na segunda parte a continuação da que vinha para hoje.

Está levantada a sessão.

Eram quatro horas e meia da tarde.