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garantias, e provado isto a consequência e appro-var-se a Proposta do illustre Deputado.

A revolta terminou em 28 de Abril, e> o Governo aindu em 9 e 10 de Maio celebrou Contractos em virtude dos poderes, que lhe-foram concedidos exclusivamente para a terminar. A suspensão das garantias terminou em 23 de Maio, e o Governo» ainda nos mezes de Junho e Julho, usou da aucto-risaçãò especial, que lhe tinha concedido a Lei de 6 e 22 de Fevereiro, segundo se mostra dos próprios Contractos ; portanto entendo.... (O Sr. Presidente:—Eu peço ao Sr. Deputado, que se restrinja á matéria o mais que for possível ) O Orador: — Se V. Ex.a entende, que eu estou fora da ordem, com a melhor boa vontade me submctto ás indicações de V. Ex.a, mas parece-me, que estou na ordem (Apoiado,) porque estou respondendo ás observações do Sr. Albano. Continuando, Sr. Presidente, direi, que nós temos Contractos celebrados depois, que a revolta findou, e outros depois da suspensão das garantias, e ainda que reconheçamos no Governo faculdade para levantar fundos durante a revolta, de certo podemos, e cotn muito boas razões negar-lhe essa faculdade depois que ella expi-lou, e muito mais depois de23 de Maio ; e por isso direi que pelos documentos, e pelos mesmos princípios enunciados pelos illuslres Membros da Com-missão, a consequência éapprovar-se a Proposta do Sr. Dias d'Azevedo.

Ora agora quanto á consideração apresentada pelo Sr. Albano sobre vencer, ou convencer, farei só uma reflexão ao Sr. Deputado, e eu não' SPÍ se S. Ex.a, como Membro tào conspícuo da Maioria, tem direito de nos lançar em rosto a expressão de vencido, tanto mais quanto me parece, que poderei voltar o argumento contra o Sr. Deputado. A Opposiçâo tem dado provas de se convencer todas as vezes, que as medidas apresentadas pelo Governo são capazes de convencer; mas o Governo, e a Maioria, que e mais perfeita, segundo, modestamente, nos disse o Sr. Deputado, tem feito o contrario, e para prova apresentarei um único facto. Em 1813 apresentou o Sr. Ávila uma Proposta para que acabassem as accumulaçôes, e o Ministério não annuiu, nem a sua Maioria o obrigou a isso; no fim de 43 apresentei eu uma igual Proposta, e o Ministério disse o mesmo, e a Maioria toda votou com elle ; mas agora credite poslert, foi esse mesmo Ministério, que contrariando o seu próprio facto, e despresando as votações da sua Maioria, decretou depois arbitrariamente, que acabassem as accumulaçôes, ee' essa mesma pacifica ebondosaMalo* ria, que ainda apoia semilhanle Ministério, e que ousa dizer, que venceu, e não convenceu; talvez que os críticos achem no enunciado doilluslre Deputado um epigramtna á Maioria.... mas deixemos i sso.

Fico aqui, Sr. Presidente, poderia dizer mais alguma cousa.... pore'm não o faço; porque me parece desnecessário. -

O Sr. Presidante: — A discussão podia ter marchado como foi proposta por mira (Ãpoiadoj) porque os mesmos Srs. Deputados, que a tem impugnado, não lêem deixado de reconhecer que era a melhor, porque elles fallando sobre a ordem já tem tocado na matéria em geral.

A questão que está sujeita agora á discussão e —

conve'm, ou não conve'm que a discussão seja uma só na generalidade, e que os Srs. Deputados possam referir-se a todos os pontos do Relatório, e documentos que o acompanham, para os impugnar ou defender ?.... Esta e' que é a questão, que eu apresentei á Camará. Por esta occasião cumpre-me observar que muito útil seria que não tivessem logar estas questões de ordem (Apoiado") porque ellas não servem senão para gastar ternpo (Apoiado,) tempo, que pôde servir para tractar da matéria principal, e de outros negócios de importância. ( Apoiado.)

O Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros : — Sr. Presidente, pedi a palavra simplesmente para dar uma explicação, que talvez atalhe uma discussão mais longa. Não estou realmente persuadido que este ponto seja a causa de gastarmos lempo, que ha de ser empregado, e muito bem empregado, nas questões capitães. (Apoiado.)

Sr. Presidente, do que se tracta aqui, parece que ha um equivoco, e que se confundiu a questão de Fazenda : a questão de Fazenda também eu digo que não e' negocio senão para se tractar muito em separado; a questão de Fazenda é uma cousa muito diversa do que aquella de resolver, se o Governo abusou ou não da auctorisaçâo, que lhe foi dada, concedida pelas Cartas de Lei de 6 e 22 de Fevereiro, a questão de Fazenda é mais fidalga, é mais importante: os Srs. Deputados sabem muito bem o que quer dizer, questão de Fazenda. Como eu dizia, Sr. Presidente, do que se tracta aqui e' unicamente de ver, e indagar se o Governo abusou ou não dos poderes, que esta Camará lhe concedeu por uma Lei. (Apoiado.)