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9 DE JANEIRO DE 1947 224-(3)

O mapa antecedente apresenta a evolução real da divida efectiva durante a gerência, mas, pelo que respeita aos encargos, dá apenas uma visão do seu montante anual calculado às taxas de juro dos diversos empréstimos, não correspondendo, nem pretendendo corresponder, ao encargo real que o Estado teve de satisfazer. De facto, há operações efectuadas na dívida que originam, ou anulam, despesas correspondentes sómente a partes do ano. Assim, uma emissão efectuada a meio do ano origina encargos referentes apenas a alguns trimestres; as anulações, conversões ou remições efectuadas durante o ano só vêm a ter a correspondente anulação do encargo pôs vezes no ano seguinte. Convém ainda notar que a conversão em renda perpétua e a remição diferida amortizam o capital em dívida, mas mantêm o respectivo encargo, com mudança de rubrica orçamental no caso da renda perpétua, e passando, no caso da remição diferida, a figurar como subsidio temporário ao Fundo de amortização.
Noutro capítulo se verá, com detalhe e rigor, o que o Tesouro despendeu durante o ano com a dívida pública a cargo da Junta.

Da comparação das dívidas efectivas, em
1 de Janeiro de 1945 ......................................... 8.155:530.806$67 e em 31 de Dezembro de 1945....................................8.629:446.185$00

conclui-se ter havido durante a gerência um aumento de...........473:915.378$33

3. O exame do mapa seguinte permite conhecer as causas imediatas deste aumento.