O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

882 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 100

Afonso Enrico Ribeiro Cazaes.
Alberto Cruz.
Alberto Henriques de Araújo.
Albino Soares Pinto dos Reis Júnior.
Alexandre Alberto de Sousa Finto.
Américo Cortês Pinto.
André Francisco Navarro.
António Abrantes Tavares.
António de Almeida.
António Augusto Esteves Mendes Correia.
António Bartolomeu Gromicho
António Calheiros Lopes.
António Carlos Borges.
António Cortês Lobão.
António Jacinto Ferreira.
António Joaquim Simões Crespo.
António Maria da Silva.
António de Matos Taquenho.
António Pinto de Meireles Barriga.
António Raul Galiano Tavares.
António dos Santos Carreto.
António Sobral Mendes de Magalhães Ramalho.
Artur Proença Duarte.
Avelino de Sousa Campos.
Caetano Maria de Abreu Beirão.
Carlos Alberto Lopes Moreira.
Carlos de Azevedo Mendes.
Carlos Mantero Belard.
Carlos Monteiro do Amaral Neto.
Carlos Vasco Michon de Oliveira Mourão.
Castilho Serpa do Rosário Noronha.
Délio Nobre Santos.
Diogo Pacheco de Amorim.
Elísio de Oliveira Alves Pimenta.
Ernesto de Araújo Lacerda e Costa.
Francisco Cardoso de Melo Machado.
Francisco Eusébio Fernandes Prieto.
Gaspar Inácio Ferreira.
Gastão Carlos de Deus Figueira.
Henrique Linhares de Lima.
Henrique dos Santos Tenreiro.
Jaime Joaquim Pimenta Prezado.
Jerónimo Salvador Constantino Sócrates da Costa.
João Alpoim Borges do Canto.
João Ameal.
João Carlos de Assis Pereira de Melo.
João Cerveira Pinto.
João Luís Augusto das Neves.
João Mendes da Costa Amaral.
Joaquim Dinis da Fonseca.
Joaquim Mendes do Amaral.
Joaquim de Oliveira Calem.
Joaquim de Pinho Brandão.
Joaquim dos Santos Quelhas Lima.
Jorge Botelho Moniz.
José Cardoso de Matos.
José Dias de Araújo Correia.
José Diogo de Mascarenhas Gaivão.
José Garcia Nunes Mexia.
José Guilherme de Melo e Castro.
José Luís da Silva Dias.
Luís Maria Lopes da Fonseca.
Luís Maria da Silva Lima Faleiro.
Manuel Colares Pereira.
Manuel França Vigon.
Manuel Hermenegildo Lourinho.
Manuel José Ribeiro Ferreira.
Manuel Lopes de Almeida.
Manuel de Magalhães Pessoa.
Manuel Maria Múrias Júnior.
Manuel Maria Vaz.
Manuel Marques Teixeira.
Manuel de Sousa Meneses.
Manuel de Sousa Rosal Júnior.
D. Maria Baptista dos Santos Guardiola.
D. Maria Leonor Correia Botelho.
Mário Correia Teles de Araújo e Albuquerque.
Mário de Figueiredo.
Miguel Rodrigues Bastos.
Paulo Cancela de Abreu.
Pedro de Chaves Cymbron Borges de Sousa.
Ricardo Malhou Durão.
Ricardo Vaz Monteiro.
Salvador Nunes Teixeira.
Sebastião Garcia Ramires.
Tito Castelo Branco Arantes.
Vasco Lopes Alves.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 89 Srs. Deputados.
Está aberta a sessão.

Eram 17 horas e 10 minutos.

O Sr. Presidente: - Vou dar conhecimento à Assembleia de um ofício que há momentos recebi do Sr. Presidente do Conselho.

Foi lido. É o seguinte:

«Sr. Presidente da Assembleia Nacional. - Excelência.,- O Govêrno cumpre o doloroso dever de comunicar à Assembleia Nacional, por intermédio de V. Ex.ª, que hoje, pelas 11 horas e 45 minutos, faleceu Sua Excelência o Presidente da República, Marechal António Oscar de Fragoso Carmona.
Por tão infausto acontecimento, que priva a Nação de um Chefe de Estado cuja magistratura ficará na história a marcar um largo período de unidade, prestígio e progresso da Nação, o Govêrno associa-se ao luto do povo português e ao sentimento da Assembleia.
Pela extrema urgência de serem promulgadas algumas providências atinentes a este acontecimento, o Conselho de Ministros acaba de decretar luto geral por quinze
dias, funerais nacionais e que o corpo do Presidente seja sepultado no Convento dos Jerónimos.
A bem da Nação.
Presidência do Conselho, 18 de Abril de 1901. - O Presidente do Conselho, Oliveira Salazar».

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados: todos sentimos, o País sente que acaba de se dar um grande acontecimento na vida nacional - o homem que esta manhã pelas 11 horas e 45 minutos se submergiu nas sombras da morte presidiu durante cerca de um quarto de século à vida da grei lusitana. A sua presença, a presença da sua gentileza, simplicidade e bondade faziam-se sentir no ambiente da vida oficial e na efectividade da Nação.
Que papel tão delicado, tão difícil, tão útil, tão importante, o Chefe do Estado, ao longo desses vinte e cinco anos, teve de desempenhar! Que superioridade, que isenção, que nobreza, que elegância de atitudes no sen porte de Chefe de Estado! Que alta compreensão dos interesses superiores do Estado e do País!
Srs. Deputados: é impossível evitar uma enorme comoção nacional quando cai, vencida pela morte, uma grande figura como a do Marechal Carmona, que durante tanto tempo abrigou sob a irradiação da sua força, da forte confiança no seu destino e no destino das instituições com que se identificava, toda uma geração de portugueses!
Essa comoção nacional é felizmente uma comoção de pesar, de profundo sentimento e de simpatia pelo homem que até aos últimos momentos exibiu as mais exemplares