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884 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 100

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados: penso interpretar os sentimentos da Câmara levantando desde já a sessão de hoje em testemunho de profundo pesar pela morte do Chefe do Estado.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O Sr. Presidente: - Hás, antes da encerrar a sessão, quero dizer à Assembleia que se me afigura conveniente interromper efectivamente o funcionamento da Assembleia a partir de hoje e até à próxima terça-feira.
A morte do Chefe do Estado traria necessàriamente uma suspensão dos nossos trabalhos por alguns dias. E esses dias far-nos-iam falta neste momento para concluirmos a apreciação de diplomas que estão já pendentes da Câmara, para discutirmos e votarmos as Contas Gerais do Estado e da Junta do Crédito Público.
For essa razão repito que é conveniente interromper a partir de hoje o funcionamento efectivo da Assembleia, para aproveitarmos depois estes dias, em que, por virtude do luto nacional, não poderíamos trabalhar, e concluirmos as tarefas desta sessão legislativa com a votação da revisão constitucional e do Acto Colonial e ainda a discussão das Contas Gerais do Estado e da Junta do Crédito Público.
Por esta razão declaro, pois, ao abrigo da Constituição, interrompido o funcionamento efectivo da Assembleia Nacional a partir de hoje até segunda-feira, inclusive, realizando-se a primeira sessão na terça-feira, tendo por ordem do dia a continuação da discussão na especialidade da revisão constitucional e do Acto Colonial.
Está encerrada a sessão.

Eram 17 horas e 35 minutos.

Srs. Deputados que faltaram à sessão:

António Júdice Bustorff da Silva.
António de Sousa da Câmara.
Armando Cândido de Medeiros.
Artur Rodrigues Marques de Carvalho.
Augusto César Cerqueira Gomes.
Daniel Maria Vieira Barbosa.
Francisco Higino Craveiro Lopes.
Frederico Maria de Magalhães e Meneses Vilas Boas Vilar.
Herculano Amorim Ferreira.
Joaquim de Moura Relvas.
José Gualberto de Sá Carneiro.
José Pinto Meneres.
José dos Santos Bessa.
Luís Filipe da Fonseca Morais Alçada.
Manuel Cerqueira Gomes.
Manuel Domingues Basto.
Teófilo Duarte.
Vasco de Campos.

O REDACTOR - Leopoldo Nunes.

IMPRENSA NACIONAL DE LISBOA