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672-(150) DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 84

17. Neste aspecto, as zonas situadas a norte do Tejo agora avaliadas estão em muito precárias circunstâncias até em relação às do sul.
A força animal só é usada em cerca de 40 por cento das explorações, não contando com a Estremadura, onde a percentagem sobe a 49,4 por cento. Há províncias - o Douro Litoral, a Beira Alta e a Beira Baixa - onde o número de explorações que não usam meio animal nem meio mecânico é inferior a 40 por cento.
Pode argumentar-se com o tipo de exploração corrente - a vinha, a oliveira, a floresta e outros. Mas avaliar-se-á, sem grandes meditações, o que poderá ser a produtividade da exploração agrícola só com o braço do homem.
As culturas analises ocupam pequenas áreas, na relatividade do conjunto. Contudo, o exame dos números revela que na grande maioria das explorações ela se pratica. Constitui parte ntegrante da exploração.
Há, por isso, um paradoxo difícil de compreender nos números - a grande percentagem de explorações agrícolas a praticar culturas arvenses e o pequeno auxílio prestado nessas culturas por meios mecânico ou animal.

18. No quadro seguinte indica-se para cada distrito o numera de explorações com culturas arvenses e sem fias:

Exploração agrícolas - Cultura arvense

[Ver tabela na imagem]

São tão poucas as explorações agrícolas com índios mecânicos e animal que chegam a surpreender as produções. Num total de 503 000 explorações inquiridas, apenas 22 147 não praticam também as culturas arvenses.
Como se disse acima, menos de metade do total não utiliza meios mecânicos nem animal.
A seguir relacionam-se as cifras para o total das explorações:

Número de explorações (total) ....................... 502 916
Com culturas arvenses ............................... 480 769
Com meios mecânicos ................................. 181
Com meios mecânico e animal ......................... 414
Só com animal ....................................... 215 276

Dispersão da propriedade

19. O problema da dispersão da propriedade a norte do Tejo ressalta claramente dos números. Quando estiver concluído o cadastro verificar-se-á com mais exactidão um aspecto que torna ainda mais sombrios os resultados da exploração - e que é o da grandeza da parcela e, dentro dela, a parte produtiva, que só poderá ser convenientemente analisada através do exame da carta agrícola.
Em 502 916 explorações, nos distritos considerados, apenas 20 por cento formavam um todo contínuo, e um pouco menos de metade existe nos distritos de Lisboa Porto, naturalmente em volta das duas cidades.
Cerca de 20 por cento do total suo formados por explorações com mais de seis parcelas - entre seis e dez - e em um pouco mais de 30 por cento a exploração contém três a cinco parcelas.
Ó quadro seguinte dá ideia da dispersão da propriedade por distritos.
É de notar haver quase 20 000 explorações com mais de vinte parcelas.

[Ver tabela na imagem]