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7 DE ABRIL DE 1960 586-(139)

Saldo da gerência

265. O saldo da gerência, é a diferença entre as receitas e despesas totais, e obteve-se assim:

[Ver tabela na imagem]

Empréstimos

266. A dívida do porto em 1958 atingiu 420 453 contos. Os empréstimos consentidos pelo Tesouro sobem a 387 630 contos e os do fundo de seguros elevam-se a 32 823 contos.
O desdobramento da dívida consta do quadro que segue, em contos:

[Ver tabela na imagem]

O aumento em relação a 1957 elevou-se a 21 198 contos, sendo 11 848 contos na conta do Tesouro Público e 9350 na do fundo de seguros.

Obras executadas em 1958 pela Direcção-Geral doa Edifícios e Monumentos Nacionais

267. As obras executadas por esta Direcção-Geral em conta do porto de Lisboa foram as seguintes:

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Administração dos Portos do Douro e Leixões

268. O tráfego nos portos do Douro e Leixões diminuiu de cerca de 110 000 t. A quebra teve lugar principalmente no porto de Leixões.
Com efeito, em 1957 carregaram-se e descarregaram-se neste porto l 520 903 t e em 1958 o movimento reduziu-se para l 368 213 t. Nos dois portos os números são, respectivamente, de l 877 352 t em 1957 e l 767 257 t em 1958.
Esta baixa apreciável no tráfego deve ser a causa do decréscimo apreciável nas receitas ordinárias, que, contando com os resultados da gerência de 1957, diminuíram para 52 603 contos. As despesas elevaram-se em 1958 a 47 536 contos. As receitas e despesas extraordinárias foram iguais, de modo que o saldo da gerência fixou-se em 5067 contos, assim obtidos:

[Ver tabela na imagem]

Deve notar-se que nas receitas ordinárias se incluem 3374 contos de saldo da gerência de 1957. Assim, do saldo da gerência de 1958 deve ser abatida aquela soma, o que dará 1693 contos.

Receitas ordinárias

269. As receitas ordinárias são formadas do modo que segue:

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A verba de maior relevo é a dos impostos de ancoragem, cais e comércio marítimo, que somaram 28 467 contos, assim divididos:

[Ver tabela na imagem]

Nos impostos a quebra maior deu-se no imposto sobre o comércio marítimo, um pouco menos de 929 contos, mas a receita dos cais também sofreu.
Outra verba importante é a das taxas de exploração, que desceram de 22 297 contos em 1957 para 20 762 contos em 1958.
A sua discriminação está indicada, em contos, no quadro que segue:

[Ver tabela na imagem]

A diferença para menos no total, ou 1535 contos, derivou de menores valias em todas as rubricas, com excepção da acostagem (mais 53 contos) e da armazenagem (mais 170 contos). As descidas mais salientes foram as que se deram no uso de guindastes e caminhos de ferro.
O enunciado destas cifras mostra que a diminuição no tráfego influiu apreciavelmente nas receitas.

Despesas ordinárias

270. Felizmente que foi possível conter as despesas ordinárias em 47 536 contos.
A redução teve lugar em pagamento de serviços e diversos encargos, que se examinarão um pouco mais adiante.