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3970-(16) DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 201

No tocante às fontes de emissão, concluía-se que prosseguiu no ano passado o incremento da posição relativa da moeda puramente escriturai criada pelos bancos comerciais e caixas económicas, na sequência das suas operações de crédito. De reparar, a este propósito, que a relação entre os meios totais de pagamento e a «moeda legal» emitida (pelo Banco de Portugal e pela Casa da Moeda) se elevava de 3,22 em 1969 para 3,35 em 1970 e 3,44 em 1971, o que evidenciava, claramente, a aceleração do movimento de multiplicação do stock monetário global a partir daquela «moeda legal» criada.
Por último, quanto aos factores monetários, acentuava-se a posição relativa do crédito bancário distribuído.

31. Entre os 1.ºs semestres de 1971 e 1972 prosseguia a intensificação do crescimento dos meios totais de pagamentos internos: a taxa de acréscimo, que fora de 3,6 por cento no 1.º semestre de 1971, .cifrava-se em 5,6 por cento em igual período do ano corrente. Notava-se, simultaneamente, que a maior parte do aumento do stock em referência correspondia aos meios quase imediatos de pagamento. E a relação entre o dito stock global e a «moeda legal» emitida passava para 3,64 em Junho último, a evidenciar nova progressão da multiplicação dos meios totais de pagamento com base naquela «moeda legal».
Nos factores da mencionada expansão do stock monetário sobressaía ainda, no 1.º semestre do corrente, ano, o acréscimo do crédito bancário (cerca de 10 930 milhões de escudos). Todavia, a subida no valor da «Carteira de títulos e participações financeiras», quase totalizando 3350 milhões de escudos, ultrapassava agora a das disponibilidades líquidas- em ouro e divisas (que não chegava a 2100 milhões).

QUADRO XIII

Meios totais de pagamento

Posições e variações em milhões de escudos

[Ver tabela na imagem]

(a) Valores rectificados.

Origem: Elementos fornecidos pelo Banco de Portugal.