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28 DE MARÇO DE 1990 2025

Parado Socialista (PS):

Alberto Arons Braga de Carvalho.
Alberto Manuel Avelino.
Alberto Marques de Oliveira e Silva.
Alberto de Sousa Martins.
António de Almeida Santos.
António Carlos Ribeiro Campos.
António Domingues de Azevedo.
António José Sanches Esteves.
António Manuel Henriques de Oliveira.
António Miguel de Morais Barreto.
Carlos Manuel Luis.
Edite Fátima Marreiros Estrela.
Eduardo Ribeiro Pereira.
Hélder Oliveira dos Santos Filipe.
Helena de Melo Torres Marques.
Henrique do Carmo Carmine.
João Eduardo Coelho Ferraz de Abreu.
João Rosado Correia.
João Rui Gaspar de Almeida.
Jorge Lacão Costa.
José Apolinário Nunes Portada.
José Carlos P. Basto da Mota Torres.
José Ernesto Figueira dos Reis.
José Manuel Lello Ribeiro de Almeida.
José Manuel Oliveira Gameiro dos Santos.
Júlio Francisco Miranda Calha.
Júlio da Piedade Nunes Henriques.
Laurentino José Castro Dias.
Leonor Coutinho dos Santos.
Luis Geordano dos Santos Covas.
Manuel António dos Santos.
Maria do Céu Oliveira Esteves.
Maria Julieta Ferreira B. Sampaio.
Maria Teresa Santa Clara Gomes.
Mário Augusto Sottomayor Leal Cardia.
Mário Manuel Cal Brandão.
Rui António Ferreira Cunha.
Rui do Nascimento Rabaça Vieira.
Rui Pedro Machado Ávila.
Vítor Manuel Caio Roque.

Partido Comunista Português (PCP):

António da Silva Mota.
Carlos Alfredo Brito.
Jerónimo Carvalho de Sousa.
João António Gonçalves do Amaral.
João Camilo Carvalhal Gonçalves.
Joaquim António Rebocho Teixeira.
José Manuel Antunes Mendes.
José Manuel Maia Nunes de Almeida.
José Manuel Santos Magalhães.
Júlio José Antunes.
Lino António Marques de Carvalho.
Luís Manuel Loureiro Roque.
Luís Maria Bartolomeu Afonso Palma.
Manuel Anastácio Filipe.
Manuel Rogério Sousa Brito.
Maria Ilda Costa Figueiredo.
Maria Luísa Amorim.
Maria Odete Santos.
Octávio Augusto Teixeira.
Sérgio José Ferreira Ribeiro.

Partido Renovador Democrático (PRD):

Alexandre Manuel Fonseca Leite.
António Alves Marques Júnior.
José Carlos Pereira Lilaia.
Natália de Oliveira Correia.
Rui José dos Santos Silva.

Centro Democrático Social (CDS):

Basílio Adolfo de M. Horta da Franca.
Narana Sinai Coissoró.

Parado Ecologista Os Verdes (MEP/PEV):

André Valente Martins.
Herculano da Silva P. Marques Sequeira.

Deputados independentes:

Carlos Matos Chaves de Macedo.
João Cerveira Corregedor da Fonseca.
Maria Helena Salema Roseta.
Raul Fernandes de Morais e Castro.

Sr. Presidente da República Federal da Alemanha, Sr. Presidente da República, Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares em representação do Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Membros do Governo, Sr. Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Sr. Presidente do Tribunal Constitucional, Srs. Deputados, Excelências, minhas Senhoras e meus Senhores: A visita que V. Ex.ª se digna fazer a esta Casa tem para nós um significado muito especial e que muito particularmente nos toca: é que, antes de mais, ela é a expressão inequívoca da amizade que, indissoluvelmente, liga dois povos igualmente empenhados em cooperarem para o progresso, o bem-estar e a paz da humanidade.
Assim se exprimiu o então Presidente da Assembleia da República em saudação ao ilustre antecessor de V. Ex.ª, o Presidente Karl Carstens.
Decorreu, entretanto, uma década, mas aquelas palavras continuam actuais. Diria mesmo que tem agora um valor acrescido.
É de Gõethe a afirmação de que «a mais nobre felicidade do homem que pensa é a de ter explorado o concebível».
Assistimos, nesta última quinzena, à realização de eleições livres e democráticas na RDA e na Hungria. Em breve o mesmo acontecerá pela Europa além.
Acompanhámos o nascimento recente de regimes democráticos na América Latina e a extinção do último reduto colonial em África.
Pelas quatro partidas do mundo surgem progressos no caminho do respeito pelos direitos humanos; a busca do fim de guerras fratricidas; avanços na marcha da implantação da democracia. Nem sempre com a celeridade desejada. Mas, mesmo assim, estamos perante uma acentuada consagração do primado da liberdade e dignidade do homem.
E neste mesmo átomo do decorrer da história, a unificação alemã passou de um desejo a um acontecimento inevitável. Remanesce apenas a forma, o tempo e a maneira como ela se fará.
É um processo pleno de consequências, pois que associado à evolução dos restantes países do Leste, vai determinar, em grande medida, a arquitectura da Europa do século XXI, com repercussões significativas em todos