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24 DE OUTUBRO DE 1990 95

Alberto Marques de Oliveira e Silva.
Alberto de Sousa Martins.
António Carlos Ribeiro Campos.
António Domingues de Azevedo.
António Fernandes Silva Braga.
António Manuel Henriques de Oliveira.
António Miguel de Morais Barreto.
Armando António Martins Vara.
Carlos Manuel Luís.
Carlos Manuel Natividade Costa Candal.
Edite Fátima Marreiros Estrela.
Edmundo Pedro.
Elisa Maria Ramos Damião Vieira.
Francisco Fernando Osório Gomes.
Hélder Oliveira dos Santos Filipe.
Helena de Melo Torres Marques.
Henrique do Carmo Carminé.
Jaime José Matos da Gama.
João Eduardo Coelho Ferraz de Abreu.
João Rosado Correia.
João Rui Gaspar de Almeida.
Jorge Lacão Costa.
Jorge Luís Costa Catarino.
José Apolinário Nunes Portada.
José Barbosa Mola.
José Carlos P. Basto da Mota Torres.
José Ernesto Figueira dos Reis.
José Manuel Lello Ribeiro de Almeida.
José Manuel Oliveira Carneiro dos Santos.
Júlio Francisco Miranda Calha.
Júlio da Piedade Nunes Henriques.
Laurentino José Castro Dias.
Luís Filipe Nascimento Madeira.
Luís Geordano dos Santos Covas.
Manuel Alegre de Melo Duarte.
Manuel António dos Santos.
Maria Julieta Ferreira B. Sampaio.
Maria Teresa Santa Clara Gomes.
Mário Augusto Sottomayor Leal Cardia.
Mário Manuel Cal Brandão.
Raul Fernando Sousela da Costa Brito.
Rui António Ferreira Cunha.
Rui do Nascimento Rabaça Vieira.
Rui Pedro Machado Ávila.
Vítor Manuel Caio Roque.

Partido Comunista Português (PCP):

Álvaro Favas Brasileiro.
Ana Paula da Silva Coelho.
António da Silva Mota.
Apolónia Maria Pereira Teixeira.
Carlos Alfredo Brito.
Carlos Vítor e Baptista Costa.
Domingos Abrantes Ferreira.
João António Gonçalves do Amaral.
João Camilo Carvalhal Gonçalves.
Joaquim António Rebocho Teixeira.
José Manuel Antunes Mendes.
José Manuel Maia Nunes de Almeida.
Júlio José Antunes.
Lino António Marques de Carvalho.
Luís Manuel Loureiro Roque.
Manuel Anastácio Filipe.
Manuel Rogério Sousa Brito.
Maria de Lourdes Hespanhol.
Maria Luísa Amorim.
Maria Odete Santos.
Miguel Urbano Tavares Rodrigues.
Octávio Augusto Teixeira.
Octávio Rodrigues Pato.

Partido Renovador Democrático (PRD):

António Alves Marques Júnior.
Francisco Barbosa da Costa.
Hermínio Paiva Fernandes Maninho.
Isabel Maria Ferreira Espada.
Natália de Oliveira Correia.
Rui José dos Santos Silva.

Centro Democrático Social (CDS):

Adriano José Alves Moreira.
Narana Sinai Coissoró.

Partido Ecologista Os Verdes (MEP/PEV):

Manuel Gonçalves Valente Fernandes.

Deputados independentes:

João Cerveira Corregedor da Fonseca.
Maria Helena Salema Roseta.
Raul Fernandes de Morais e Castro.

Sr. Presidente da República Federativa do Brasil, Sr. Presidente da República, Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares, em representação do Sr. Primeiro-Ministro e dos Srs. Membros do Governo, Sr. Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Sr. Presidente do Tribunal Constitucional, Srs. Deputados, Excelências, minhas Senhoras e meus Senhores: É grande honra para o Presidente da Assembleia da República acolher nesta Casa o Presidente Collor de Mello e apresentar-lhe, com toda a fraternidade, as boas-vindas em nome dos deputados que constituem a representação da Nação Portuguesa.
Já lá vão cinco séculos que as histórias de Portugal e do Brasil constituem uma sequência de relações confiantes e de estima, que nem a distância nem os acontecimentos políticos jamais conseguiram perturbar.
Espero, Sr. Presidente, que se sinta em sua casa e que neste Parlamento viva o sentimento que eu próprio experimentei quando tive a honra de falar perante o Congresso, no momento solene da promulgação da nova Constituição da República Federativa do Brasil.
Para a Assembleia da República é um dia singular, pois V. Ex.ª, primeiro presidente directamente eleito pelo povo, representa o grande país irmão, rico de futuro: país de vastas riquezas e uma das primeiras potências industriais do mundo moderno.
Sr. Presidente, os responsáveis pelos destinos dos povos, frente aos desafios que o mundo de hoje lhes coloca, podem sentir-se como perante um livro do desassossego, livro em cujas páginas se inscrevem doutrinas, comportamentos e respostas que já se não ajustam inteiramente aos problemas concretos, impostos pelo redemoinho dos acontecimentos que, dia a dia, se aceleram e reclamam mudança.
Num mundo que traz no seu ventre um novo futuro, procuram definir-se os contornos da modernidade: buscam-se outras ordens e novas arquitecturas; blocos, espaços de influência e concepções de poder são objecto de mutações e rupturas democráticas.