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1306 I SÉRIE - NÚMERO 36

-se esforçado por instalar, ern todos os concelhos, lares e centros de dia e por promover o apoio domiciliário e o convívio entre os idosos.
Mas se muito já foi feito há que continuar tão meritória obra, pois, em alguns concelhos, ainda existem interessados em lista de espera.
Artesanato - promover o artesanato local tanto no País como no estrangeiro, facilitando a comparência dos artesãos a feiras e exposições; estabelecer relações privilegiadas com as associações representativas dos artesãos; defender a qualidade e a autenticidade dos produtos artesanais, única forma de poder impô-los em mercados exigentes, tais como os tapetes de Arraiolos, que, neste momento, já possuem certificado de garantia, mantas de Reguengos autenticadas e olaria tradicional devidamente assinada.
Turismo - promoção do turismo de qualidade, oferecendo produtos atractivos: as belas paisagens; as riquezas arquitectónicas; a tranquilidade das habitações rurais; os campos de golfe; as reservas turísticas cinegéticas; o aproveitamento das barragens para a pesca e os desportos náuticos.
Há ainda que atrair o investimento para a construção de infra-estruturas turísticas. Não se pode promover uma região e não ter camas para oferecer ao visitante. Por isso, nos congratulamo-nos com algumas iniciativas que ultimamente têm surgido e que já introduziram uma animação diferente no sector.
Sr. Presidente, Srs. Deputados: Parece uma longa, muito longa lista de carências, de aspirações, direi até, de ansiedade reprimida ao longo do tempo por todos os alentejanos.
O distrito de Évora não foge à regra e sabe que esta é a única via para projectar-se no caminho do progresso e do desenvolvimento.
Em 1991, deu a sua confiança ao Professor Cavaco Silva e o distrito de Évora tomou-se um «distrito laranja». Ajudou a elegê-lo Primeiro-Ministro de todos os portugueses.

Aplausos do PSD.

O distrito de Évora acredita na mudança e sabe que a estabilidade política e social que hoje vive trará consigo a prosperidade e a qualidade de vida a que todo o homem tem direito.
O distrito de Évora confia no Governo do PSD e no Professor Cavaco Silva.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, a Sr.ª Deputada Maria José Barbosa Correia quis ter a gentileza de cumprimentar a Mesa e de desejar bons trabalhos à Câmara e a todos os Srs. Deputados.
Em nome da Mesa e da Câmara retribuo os votos que nos fez e auguro o exemplo que acaba de dar, o primeiro, um belo cumprimento do encargo que os seus eleitores lhe atribuíram.
Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Jorge Coelho.

O Sr. Jorge Coelho (PS): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: É com grande preocupação que o Partido Socialista vem ouvindo e lendo na comunicação social dos últimos meses a situação interna de autêntico caos financeiro existente na Transportadora Aérea Nacional - TAP, ...

Vozes do PS: - Muito bem!

O Orador: -... mas o espanto ainda é maior quando se vê o ministro da tutela, engenheiro Ferreira do Amaral, responsável máximo directo por toda esta situação, vir falar agora do assunto como se ele só agora tivesse tido início, procurando lavar daí as suas mãos como Pilatos.

Vozes do PS: - Muito bem!

O Orador: - Mas será assim? Será que os objectivos que o Ministro Ferreira do Amaral definiu para a empresa aquando da posse do novo conselho de gerência são novos?
É óbvio que não! Os objectivos definidos agora são exactamente os mesmos de 21 de Agosto de 1989, quando o então ministro definiu para o anterior conselho de gerência a «privatização de 49 % do capital da empresa» e sua consequente preparação para tal objectivo.
Mas será que tudo isto acontece por acaso? Será que aquilo para que o Partido Socialista vem alertando e denunciando há anos são palavras irresponsáveis da oposição pela oposição?
Voltemos um pouco atrás no tempo para podermos ver melhor quem é o responsável do por quê de toda esta tragédia.
O problema central que se coloca à TAP, boje como ontem, é o excesso de frota que tem perante o mercado. Dai o consequente desequilíbrio estrutural.
A frota actual da TAP é constituída por 33 aviões. Ern 1988 possuía 24 e foi no ano de 1988 que a empresa, baseada ern taxas de crescimento totalmente irrealistas (na ordem dos 18 %), tomou as decisões que levaram à situação que se verifica hoje.
A partir daí muito poderia ter sido feito para evitar a actual situação. É que nesse ano, em 1988, foi encomendado um conjunto de aviões, entre os quais quatro Air-Bus A340, para entrarem em serviço em 1994.
A administração da empresa poderia ter optado, em 1989, tanto quanto se sabe, pelo não fornecimento de, pelo menos, dois deles, mas, para espanto de toda a gente, com taxas de crescimento de horas de voo somente de cerca de 5 %, com a óbvia concordância do Ministro Ferreira do Amaral, confirmou a encomenda - recorde-se que quatro aviões deste modelo custam cerca de 60 milhões de contos!
Mas há mais! No ano de 1992 o Governo, numa grande operação de propaganda que, nas palavras do engenheiro Ferreira do Amaral, iria resolver de vez o problema da TAP, «pagava» cerca de 30 milhões de contos à empresa de indemnizações atrasadas e regularizava as indemnizações de cerca de 5 milhões de contos relativas às Regiões Autónomas.
Estava, pois, tudo preparado para o grande êxito: a empresa estava em condições de cumprir o seu objectivo, mas, afinal, nada foi assim! O falhanço foi, como agora todos concordam, total!

O Sr. Armando Vara (PS): - É uma vergonha!

O Orador: - Sr. Presidente, Srs. Deputados: A TAP vai ter cerca de 20 milhões de contos de prejuízo no ano de 1992, a TAP vai fechar a Air-Atlantis, a TAP vai abandonar a LAR, contribuindo, pois, com a sua quota-parte, para o isolamento, cada vez maior, de muitas zonas do interior do País.