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4839 | I Série - Número 088 | 14 de Maio de 2004

 

… que, supostamente, quer ser candidato alternativo a Primeiro-Ministro de Portugal, à falta de ideias e de sentido de Estado, especializou-se agora no dom da intriga política!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Temos de ter pena da sua actuação, Sr. Deputado, e seguir em frente, com a serenidade, a legitimidade democrática e a autoridade própria de quem sabe que, desta forma, está a servir Portugal.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente (Leonor Beleza): - Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado João Pinho de Almeida.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): - Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Em nome do Grupo Parlamentar do CDS-PP, quero pronunciar-me sobre os votos relativos, designadamente, ao bárbaro assassinato de civis inocentes em Israel e ao bárbaro atentado que vitimou o Presidente checheno.
Para nós, não há diferenças quando estes actos são praticados por uns ou por outros. São actos de extrema gravidade, são actos de um terrorismo com o qual não aceitamos lidar. O assassinato do Presidente checheno e demais cidadãos e o assassinato de um cidadão americano por decapitação, imagem que chocou o mundo - para nós é tão bárbaro como outros actos, mas não vemos que, neste caso, outros tenham a mesma posição que tiveram noutros -, são actos brutais.
Mas matar uma mulher grávida e as suas quatro filhas não é só matar civis inocentes, é matar o futuro e, acima de tudo, é matar a esperança, a esperança que todos devemos ter na paz.
Não se matam só civis, mata-se o futuro e mata-se a esperança. E a condenação da morte do futuro e da morte da esperança tem de ser uma condenação frontal e assumida por todos.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

A Sr.ª Presidente (Leonor Beleza): - Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Teresa Morais.

A Sr.ª Teresa Morais (PSD): - Sr.ª Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados: Chamava-se Tali Hatuel, tinha 34 anos e quatro filhas. Tali estava grávida de oito meses. Foram todas barbaramente assassinadas. Seguiam numa estrada, no sul da Faixa de Gaza, que conduz aos colonatos de Gush Katif, quando dois terroristas palestinianos dispararam sobre o carro em que viajavam.
Os relatos mais detalhados contam que o automóvel saiu da estrada e os atacantes se aproximaram dele e atiraram de perto e a matar. Eram quatro meninas e uma mulher grávida, e a maneira como foram mortas revela uma particular perversidade.
Não há aqui um dano colateral, como outros já disseram antes de mim, não há um erro, não há um alvo militar atingido por engano, há um carro cheio de crianças ao alcance de uma mão criminosa.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): - Muito bem!

A Oradora: - Este é apenas um, especialmente dramático, é certo, mas apenas um dos repetidos atentados que, da iniciativa de um ou de outro lado, amputam vidas diariamente. E todas as mortes se lamentam, todas se choram, mas nenhuma se chora mais do que a de uma criança, seja ela quem for, israelita, como eram estas, ou palestinianas, como tantas outras que já foram a enterrar.
Por isso, vale a pena insistir numa solução política que retome os caminhos da paz; por isso vale a pena travar o clima de vindicta que se instalou nas relações entre israelitas e palestinianos.
É a vontade de expressar a nossa condenação por esta descontrolada violência e o pesar pelo sacrifício dos inocentes que nos move neste voto.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente (Leonor Beleza): - Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado António José Seguro.

O Sr. António José Seguro (PS): - Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: O Sr. Ministro dos Assuntos