O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

0911 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004

 

Vozes do PSD e do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Quanto à questão da agência… Aliás, não sei porquê, mas os senhores agora agarram-se a essas agências como umas lapas!…. Mas, olhe, agradeço. De facto, devo ter um poder notável para, durante 30, 40 ou 60 dias em que estou no Governo, ter posto a credibilidade do País em causa!…

O Sr. Joel Hasse Ferreira (PS): - O Primeiro-Ministro deu uma ajuda!

O Orador: - Isso acaba por ser quase um elogio. O rating, aliás, não mudou.
Depois, o Sr. Deputado diz que os empresários estão contra, os sindicatos estão contra, isto é, os interesses estão contra…

O Sr. Joel Hasse Ferreira (PS): - As pessoas! As pessoas!

O Sr. Honório Novo (PCP): - O País!

O Orador: - O senhor ainda está saudoso do Estado corporativo!

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - As suas novas fronteiras são as fronteiras dos interesses!
Para nós, este Orçamento não é o dos patrões nem o dos empregados. É o Orçamento do povo, é o Orçamento da Nação portuguesa, que verá as suas condições melhoradas.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Sr. Deputado Herculano Gonçalves, deixe-me fazer apenas uma referência absolutamente categórica: é que o Partido Socialista teve uma actuação muito grave, não tanto por ter sido o campeão da má execução orçamental, porque passou de 1,1% de défice para 4,4%, que deve ter sido o recorde mundial ou, pelo menos, europeu, mas mais por ter desperdiçado a descida das taxas de juro. Os próprios relatórios dizem, a certa altura, que os recursos libertados para redução do serviço da dívida pública foram, em grande parte, usados para expandir a despesa primária, que aumentou 3,6% do PIB, isto é, de 38,7%, em 1995, para 42,3%, em 2000.
E, mais do que isso, as despesas com pessoal, que representavam, em 1995, 13,6% do PIB, representavam, em 2002, 15,4% do PIB.
Sabe porquê, Sr. Deputado? Porque era assim que os socialistas combatiam o desemprego, pois - e estou a citar o relatório oficial - a média de admissões na função pública nesses anos foi de 27 000 por ano, ou seja, 92 novos funcionários por cada dia que passava.
Sr. Deputado Eduardo Cabrita, eu ouvi o seu pedido de esclarecimento, mas, se o senhor, em relação ao Orçamento, nada disse, por que razão vou eu agora responder à suas questões!?
O Sr. Deputado disse umas coisas vagas. Aliás, se a demagogia pagasse imposto, o Orçamento estava consolidadíssimo da sua parte, não eram precisas medidas extraordinárias!!…

Risos do PSD e do CDS-PP.

Falou da minha má performance como Ministro da Segurança Social. O Sr. Deputado queria que as contas da segurança social, pagando mais subsídio de desemprego - e uma das funções que um orçamento da segurança social deve ter é pagar quando as pessoas estão em situação de dificuldade e em risco social -, estivessem equilibradas? Mas elas estão mais desequilibradas porque se pagou mais subsídio de desemprego. O Sr. Deputado sabe que isso é assim em toda a parte do mundo, e continuará a ser. Isso é que é o exercício pleno das suas funções.

O Sr. Presidente: - Sr. Ministro, o seu tempo esgotou-se.

O Orador: - Vou já terminar, Sr. Presidente.
Sr. Deputado Afonso Candal, os senhores não têm autoridade para falar no domínio da saúde. Durante o vosso governo, as despesas de saúde cresceram sempre dois dígitos, não houve um ano que não tivessem crescido dois dígitos, ao contrário do que aconteceu no nosso Governo, em que, no ano de 2003 para 2004, o crescimento foi de quase zero…

Páginas Relacionadas
Página 0893:
0893 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Vozes do PCP: - É uma
Pág.Página 893
Página 0894:
0894 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Risos de Deputados do
Pág.Página 894
Página 0895:
0895 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   quando, ao invés da no
Pág.Página 895
Página 0896:
0896 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   A este propósito, conv
Pág.Página 896
Página 0897:
0897 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   … por outro lado, cont
Pág.Página 897
Página 0898:
0898 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Criticam as receitas e
Pág.Página 898
Página 0901:
0901 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   O Orador: - O que é qu
Pág.Página 901
Página 0902:
0902 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Quanto à questão da di
Pág.Página 902
Página 0905:
0905 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Aplausos do PSD e do C
Pág.Página 905
Página 0906:
0906 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   como é o caso do preço
Pág.Página 906
Página 0910:
0910 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   para 2005, perspectiva
Pág.Página 910
Página 0912:
0912 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   O Sr. Afonso Candal (P
Pág.Página 912