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5 | I Série - Número: 065 | 29 de Março de 2007

João Guilherme Ramos Rosa de Oliveira
Maria Luísa Raimundo Mesquita
Maria Odete dos Santos
Miguel Tiago Crispim Rosado

Partido Popular (CDS-PP):
Abel Lima Baptista
António Carlos Bívar Branco de Penha Monteiro
Diogo Nuno de Gouveia Torres Feio
José Hélder do Amaral
José Paulo Ferreira Areia de Carvalho
João Guilherme Nobre Prata Fragoso Rebelo
Luís Pedro Russo da Mota Soares
Nuno Miguel Miranda de Magalhães
Telmo Augusto Gomes de Noronha Correia
Teresa Margarida Figueiredo de Vasconcelos Caeiro

Bloco de Esquerda (BE):
Alda Maria Gonçalves Pereira Macedo
Fernando José Mendes Rosas
Francisco Anacleto Louçã
Helena Maria Moura Pinto
João Pedro Furtado da Cunha Semedo
Luís Emídio Lopes Mateus Fazenda
Maria Cecília Vicente Duarte Honório
Mariana Rosa Aiveca Ferreira

Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV):
Francisco Miguel Baudoin Madeira Lopes
Heloísa Augusta Baião de Brito Apolónia

ANTES DA ORDEM DO DIA

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, a Sr.ª Secretária vai proceder à leitura do expediente.

A Sr.ª Secretária (Celeste Correia): — Sr. Presidente, Srs. Deputados e Sr.as Deputadas, deu entrada na Mesa, e foi admitido, o projecto de resolução n.º 195/X — Constituição de uma Comissão de Acompanhamento e Avaliação da Política Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PS, PSD, PCP, CDS-PP, BE e Os Verdes).

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos iniciar o período destinado a declarações políticas, sendo que o primeiro orador inscrito, para esse efeito, é o Sr. Deputado Fernando Rosas.
Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Fernando Rosas (BE): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: No 50.º aniversário da sua existência como canal público de televisão, a RTP resolveu brindar o País com a entronização de Oliveira Salazar como «o maior português de sempre».
A farsa, anunciada sob a forma de concurso, consumou-se! Farsa grotesca, do ponto de vista de qualquer pretensão séria de entretenimento ou de divulgação da História de Portugal, porque não é sustentável, sob critério algum, que se coloque a questão de saber se Aristides Sousa Mendes é «melhor» do que Camões ou se Fernando Pessoa demonstra mais «capacidade de liderança» do que Vasco da Gama, e se proponha decidir esse absurdo dilema recorrendo a um pseudo-sufrágio dos telespectadores.
Farsa manipuladora quando o concurso propunha essa escolha, maniqueia e sem sentido, sob o pretexto de que «só havia lugar para um», como se a História de Portugal não fossem eles todos, não fossem as luzes e as sombras, as grandezas e misérias; como se olhar para a História não fosse precisamente tentar entendê-la nessa complexidade e contradição onde se amassa o sentido profundo da identidade nacional.