6 | I Série - Número: 003 | 22 de Setembro de 2007
dos desafios, das oportunidades e das exigências do nosso tempo e da economia global.
Vozes do PS: — Muito bem!
O Sr. Primeiro-Ministro: — A revolução tecnológica em curso aumenta, desde logo, os graus de liberdade individual, promove a cidadania e a inclusão e é um factor poderoso para o crescimento e para o sucesso económico dos países.
Vozes do PS: — Muito bem!
O Sr. Primeiro-Ministro: — Mas o que é ainda mais grave é que quem assim pensa está totalmente afastado da realidade económica nacional. Há transformações estruturais em curso na nossa economia, de que muitos ainda não se deram conta.
Dou dois exemplos. As exportações de serviços a empresas ultrapassaram, em valor, já no ano passado e também este ano, as exportações de sectores tradicionais, como o calçado ou como o têxtil.
Desde Novembro de 2006, a balança tecnológica portuguesa tornou-se persistentemente positiva. Quer dizer, Portugal passou a integrar o conjunto de países que exportam mais bens e serviços tecnológicos do que aqueles que importam.
Finalmente, os avanços que fizemos na modernização da Administração Pública foram determinantes para atrair as melhores empresas tecnológicas mundiais. Não haja dúvidas de que foi a prioridade que atribuímos ao Plano Tecnológico que levou a Microsoft, a Cisco e a Nokia-Siemens a decidirem investir no nosso país.
Aplausos do PS.
É enorme o potencial da modernização tecnológica dos serviços públicos: facilita a vida aos cidadãos; favorece a actividade das empresas; melhora a disponibilidade e a qualidade dos serviços prestados; aumenta a transparência da Administração; incentiva a atracção das melhores empresas mundiais e o desenvolvimento da indústria e dos serviços nacionais; e, finalmente, demonstra e reforça a qualidade da Administração e a qualidade dos funcionários públicos portugueses.
Vozes do PS: — Muito bem!
O Sr. Primeiro-Ministro: — Ainda há dias, uma prestigiada universidade norte-americana, a Universidade de Brown, creditou a Portugal um salto de 41 lugares, num só ano, no ranking do governo electrónico. Para essa universidade somos agora o 2.º país europeu e o 7.º ao nível mundial.
Aplausos do PS.
A confirmar estes dados, ontem mesmo, o relatório da Comissão Europeia sobre os serviços públicos online colocou Portugal na 3.ª posição do ranking de disponibilidade e na 4.ª posição do ranking de sofisticação desses serviços. O que isto prova, Sr.as e Srs. Deputados, é que é possível progredir nestes domínios e é possível fazê-lo rapidamente. Assim haja visão, assim haja vontade e assim haja determinação.
Facto: em Janeiro de 2005, Portugal estava no 14.º lugar quanto à disponibilidade; em Setembro de 2007, está no 3.º lugar; e o seu desempenho melhorou em 125%.
Aplausos do PS.
Facto: em 2005, Portugal era o 13.º país europeu quanto à sofisticação dos serviços; hoje, é o 4.º; e o seu desempenho melhorou em 32%.
Vozes do PS: — Muito bem!
O Sr. Primeiro-Ministro: — Srs. Deputados, é a isto que eu chamo resultados. Em apenas dois anos, passámos para o topo da tabela europeia, quer na acessibilidade quer na qualidade da administração electrónica. E mais: nos serviços dirigidos a empresas atingimos os 100% no ranking europeu.
Aplausos do PS.
A verdade é que, nesta área, um só caminho é possível: compararmo-nos com os melhores indicadores internacionais. É por isso muito importante ressaltar que foi a aplicação do Plano Tecnológico nos serviços públicos que permitiu que Portugal desse estes passos de gigante nos rankings internacionais.
Dou apenas alguns exemplos de novos serviços que melhoram a vida dos cidadãos: a entrega das