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51 | I Série - Número: 063 | 27 de Março de 2008


Portugal e uma vez campeão do mundo. Poucos atletas, nesta como em qualquer outra modalidade, conquistaram tantos títulos e tantas medalhas de ouro para o seu país em provas internacionais. Era, além disso, um campeão que o sabia ser. Ganhava sem arrogância e sabia perder, o que era raro, com naturalidade e desportivismo. Por isso e pelo seu modo de ser alegre e solidário, conquistou a simpatia e a admiração dos seus colegas. O seu funeral, realizado no passado dia 15, em Belas, constituiu uma impressionante manifestação de pesar.
A Assembleia da República presta homenagem a José Fernando Cleto e apresenta à sua família as suas mais sentidas condolências.

O Sr. Presidente: — Peço agora ao Sr. Secretário para proceder à leitura do voto n.º 143/X – De pesar pelo falecimento do ex-Deputado General Carlos Galvão de Melo (CDS-PP).

O Sr. Secretário (Abel Batista): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, o voto é o seguinte:

No passado dia 20 de Março, faleceu o General Carlos Galvão de Melo.
Natural de Buarcos, Figueira da Foz, estudou em Lisboa, no Liceu Camões, na Universidade Clássica e, finalmente, na Academia Militar, onde ficou em 2.º lugar do seu curso, que concluiu em 1943.
Galvão de Melo integrou, como representante da Força Aérea, a Junta de Salvação Nacional.
Deputado independente, pelo CDS, à Assembleia Constituinte, foi candidato independente à Presidência da República em 1980.
Desportista e autor de vários livros, aviador e pára-quedista, Carlos Galvão de Melo foi sempre um espírito independente, assumidamente polémico, sempre com um forte compromisso de patriotismo e de lealdade às ideias em que acreditava.
A Assembleia da República manifesta o seu pesar e consternação pelo desaparecimento do General Carlos Galvão de Melo e apresenta à família as suas sentidas condolências.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar os votos que acabámos de apreciar.

Submetidos à votação, foram aprovados por unanimidade.

O Sr. Presidente: — Pedia a todos que respeitássemos 1 minuto de silêncio.

A Câmara guardou, de pé, 1 minuto de silêncio.

O Sr. Presidente: — Vamos passar à apreciação do voto n.º 146/X — De condenação pelos acontecimentos ocorridos no Tibete (PS, PSD, CDS-PP e BE), numa versão que sintetiza a posição destes grupos parlamentares e que já está distribuída.
Cada grupo parlamentar dispõe de 2 minutos para se pronunciar acerca deste voto.
Para o efeito, tem a palavra o Sr. Deputado Telmo Correia.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, o CDS tomou a iniciativa de apresentar um voto relativo à situação no Tibete, tendo em atenção, sobretudo, o facto óbvio de, perante os acontecimentos que tiveram início no dia 10 de Março, 49 anos depois da invasão chinesa daquele território, e perante a escalada de violência, não ser possível que o órgão de soberania do povo português não se pronunciasse sobre a matéria.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Não conhecemos com exactidão o número de feridos nem o de mortos.
De resto, os números apresentados pela China ou pelo governo tibetano no exílio são completamente diferentes. Convém dizer que não conhecemos esse número porque não tem havido acesso por parte de jornalistas nem foram permitidos observadores internacionais.

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