37 | I Série - Número: 088 | 4 de Junho de 2009
regionais de referência, como é o caso da Região de Turismo do Oeste, entidades associativas, nomeadamente nas áreas da saúde, intervenção social, cultura, desporto e turismo.
Nesse desenvolvimento, tem-se contado com o papel activo da comunicação social regional, que tem constituído um dos pólos mais activos da cidadania, e que aproveito aqui para saudar.
Apesar da crise mundial, que logicamente afecta o nosso País e que, na região, tem criado algumas dificuldades em alguns sectores, como é o caso da indústria cerâmica e das pescas, o Oeste é um símbolo positivo de não resignação perante as dificuldades que o País atravessa.
As populações do Oeste têm sabido criar, através das suas instituições, uma dinâmica de desenvolvimento sustentável, que hoje é bem visível em diversos sectores.
A modernização das suas infra-estruturas é, hoje, uma realidade, onde se deve salientar a parceria estabelecida entre o Governo e os municípios. É importante salientar que esta parceria inclui um vasto conjunto de investimentos, dos quais poderei destacar alguns: o IC9 Nazaré/Tomar, variante Alcobaça, variante Nazaré; o IC11 Peniche/Torres Vedras; o IC11 Pêro Negro/Carregado, projecto no qual era importante incluir as variantes de Sobral de Monte Agraço a Arruda dos Vinhos, como parte integrante da obra;»
O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Não está feito, pois não?! É só conversa!
A Sr.ª Isabel Vigia (PS): — » postos da GNR e esquadras da PSP em diversas localidades; a modernização da Linha do Oeste (entre Lisboa e Figueira da Foz), projecto fundamental para o desenvolvimento da região, em cuja concretização deve ser incluído um novo traçado que ligue a Linha do Oeste, de Caldas da Rainha à Gare do Oriente, criando, desta forma, uma interface com o novo aeroporto; a modernização dos parques escolares do ensino secundário; o reordenamento da rede do 1.º ciclo e préescolar; o apoio à promoção da cultura científica e tecnológica.
Congratulo-me com os investimentos concretizados na área da saúde, nomeadamente com a implementação das unidades de cuidados continuados.
Quero aqui relembrar e salientar o papel do Governo, que, através do Sr. Primeiro-Ministro, em boa hora resolveu aprovar esse programa de infra-estruturas e equipamentos, para compensar a não localização do aeroporto na Ota, papel relevante na execução do programa, que conta, por parte do Governo, com os Srs.
Ministros das Obras Públicas e do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional.
Esse programa vai ser levado à prática dada a excelente cooperação entre o Governo e os municípios, através da Comunidade Intermunicipal do Oeste.
Quero aqui deixar também os parabéns à Comunidade Intermunicipal do Oeste, na pessoa do seu Presidente, Carlos Lourenço, que tem sabido conduzir todo o processo de forma exemplar, dinamizando a sua actividade, congregando esforços, estabelecendo parcerias, ultrapassando obstáculos, sendo hoje um dos principais parceiros do desenvolvimento sustentável da região. E, na pessoa do Sr. Presidente e dos seus Vice-Presidentes, José Manuel Custódio, da Lourinhã, e António Bugalho, de Sobral de Monte Agraço, saúdo todos os autarcas do Oeste, pelo seu papel exemplar em prol dos interesses das populações.
É preciso não confundir o papel que, em conjunto, os autarcas dos diversos partidos têm sabido levar à prática nos seus concelhos e na Região do Oeste com a actividade política local em cada um dos seus concelhos. Em cada município, nas eleições autárquicas deste ano, as diversas candidaturas serão apreciadas pelos seus méritos e deméritos e as populações saberão escolher aqueles que consideram melhores.
O importante numa região não é a visão paroquial mas, sim, a visão de conjunto e a Comunidade Intermunicipal do Oeste, desde o seu início até aos dias de hoje, soube criar esse espírito de conjunto, ultrapassando as diversas perspectivas concelhias, pelo que tem sido vista como um exemplo a nível nacional.
A Sr.ª Helena Terra (PS): — Muito bem!
A Sr.ª Isabel Vigia (PS): — Este espírito de parceria e de mobilização de vontades é, igualmente, aplicado noutros sectores, como é o caso do turismo e do desporto.