22 | I Série - Número: 099 | 3 de Julho de 2009
respeito ao TGV; todos estamos lembrados que o PSD rasgou o pacto que assinou com o nosso partido no que diz respeito á justiça;»
Vozes do PS: — Exactamente!
O Sr. Alberto Martins (PS): — » todos estamos lembrados que o PSD rasgou um acordo de lei eleitoral autárquica. O PSD está habituado a rasgar as coisas porque não assume as responsabilidades.
Aplausos do PS.
O PSD não é credível nestas matérias. Rasga tratados, rasga pactos e depois ainda diz que fala verdade.
Fala a verdade a fazer a mentira, que é o rasgar dos pactos.
Aplausos do PS.
Por isso, Srs. Deputados, na intervenção que aqui nos foi deixada, um conjunto de retalhos muito parcelares, retalhos retalhados, não há uma ideia estrutural de saída para o futuro deste País.
Há uma questão que é importante no «rasgar» das soluções que têm vindo a ser adoptadas em termos de política económica e social. Pois estamos conversados: mercado máximo, Estado mínimo — é a linha tendencial do PSD.
O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Alguém disse isso aqui?!
O Sr. Alberto Martins (PS): — Por isso, Srs. Deputados, os senhores esquecem-se que, ao «rasgarem» certas opções económicas e sociais, contrariamente às nossas opções, estão a «rasgar» a vida das pessoas, de muitas pessoas.
Vozes do PS: — Muito bem!
O Sr. Alberto Martins (PS): — Ao «rasgarem» os acordos e as soluções económicas e sociais o que é que os senhores querem? Dou-lhes exemplos.
Querem «rasgar» o rendimento social de inserção, que ajuda hoje 350 000 portugueses?!
Vozes do PS: — Querem!
O Sr. Alberto Martins (PS): — Querem «rasgar» o complemento solidário para idosos, que já retirou da pobreza, como foi dito, 200 000 portugueses?!
Vozes do PS: — Querem!
O Sr. Alberto Martins (PS): — Querem «rasgar» as escolas do primeiro ciclo do básico a funcionarem a tempo inteiro?!
Vozes do PS: — Querem!
O Sr. Alberto Martins (PS): — Querem «rasgar» o abono pré-natal, que beneficia 160 000 grávidas em Portugal?!
Vozes do PS: — Querem!
O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Isso são perguntas?!