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59 | I Série - Número: 099 | 3 de Julho de 2009

escola inclusiva? Alguém é contra a modernização do equipamento e a utilização de novas tecnologias na escola? Alguém é contra a avaliação? Alguém é contra a estabilização do corpo docente e a estabilização dos manuais escolares? Muito se disse sobre isso no passado, mas nunca ninguém fez. E este Governo fez! Hoje, alguém diz: «concurso de professores todos os anos; manuais escolares diferentes todos os anos; não tem de haver avaliação; as escolas estão muito bem como estavam, quem está dentro da escola, está, quem está fora da escola, está; quanto às aulas de substituição, paciência, se faltam professores, os alunos que façam o que entenderem»? Ninguém diz isso porque aquilo que foi feito foi bem feito e, se ninguém o fez no passado, também é verdade que ninguém tem a desfaçatez, hoje, de dizer que devíamos voltar à situação em que estávamos.

Aplausos do PS.

Na saúde, foram criadas as unidades de saúde familiares. Alguém critica a sua criação? Quanto à política do medicamento, à baixa do preço dos medicamentos, foi contestada cada uma das baixas, e já foram várias, mas a verdade é que temos, hoje, um quadro completamente diferente do que tínhamos há uns anos atrás.
Mesmo quanto à reestruturação das urgências, que tão polémica foi, hoje, onde estão as polémicas? E muitas das urgências existentes então foram encerradas. Os hospitais foram reconvertidos na sua missão e hoje servem melhor a população do que serviam então.
A verdade é que ninguém defende também que voltem a abrir todas as urgências que, entretanto, encerraram, o que quer dizer que, se então houve contestação e ninguém as encerrou, hoje, a generalidade, quer dos utentes quer da vertente política, concorda que o que foi feito foi bem feito, porque ninguém tem a desfaçatez de querer voltar para trás.
O documento único automóvel, os registos e as certidões, o cartão do utente, o fim da burocracia, ninguém, hoje, diz que como estava é que estava bem e que este Governo não fez nada, que tudo devia voltar a ser como era. Não diz! Porquê? Porque não estava bem e o que este Governo fez foi bem feito e ninguém tem o descaramento de dizer que estava melhor do que está hoje.

Aplausos do PS.

Os apoios à formação, os apoios à modernização das empresas, à reestruturação de diversas instalações, de maquinaria, o aumento dos factores de competitividade, o apoio ao sector exportador, o apoio aos seguros de crédito à exportação, ninguém diz que isto foi mal feito, porque não foi mal feito. Mas nunca tinha sido feito, pelo menos com a dimensão com que foi feito agora.
É verdade que o País atravessa dificuldades. A recuperação orçamental teve custos. É evidente que teve custos. Mas os portugueses terão, certamente, a capacidade e a clarividência para olhar e perceber que a recuperação orçamental que foi feita, que não tem precedentes na nossa história democrática, foi feita à custa de todos.
O Sr. Deputado Paulo Rangel já aqui, hoje, fez questão de partilhar connosco as dores de algumas classes profissionais que, porventura, nunca tinham sentido nenhuma dificuldade em momentos anteriores de dificuldade do País e desta vez sentiram. Mas o Sr. Deputado Paulo Rangel não falou daqueles que, cada vez que há dificuldades no País, se sentem sozinhos a arcar com as consequências dessas dificuldades e vêem agravada a sua situação, quando a situação dos outros, mais poderosos, com mais projecção pública, continua na mesma, senão, porventura, melhor. Isso o Sr. Deputado Paulo Rangel não disse!

Aplausos do PS.

A crise que enfrentamos hoje é, de facto, uma crise global, não é um abalo de terras. É muito difícil o contexto em que vivemos hoje, aos mais diversos níveis. E deixem-me dizer-vos que considero que esse dito triste, infeliz, porventura, que espero que seja corrigido, de que isto é um mero abalo de terras e que o Governo já devia ter tratado do assunto, ao contrário do que possa parecer não é uma crítica ao Governo, porque, no fundo, é uma coisa tão fácil, que a qualquer momento se resolve. É uma crítica, sim, a todos aqueles que estão em extrema dificuldade.

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