O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

18 | I Série - Número: 039 | 15 de Janeiro de 2011

disseram, esta aposta na reforma dos cuidados de saúde primários é feita envolvendo e motivando os profissionais.
Mas, Srs. Deputados, as reformas que temos vindo a implementar têm outros níveis. Para nós também é muito importante aquilo que foi feito, nos últimos meses, em termos de uma reorganização dos hospitais. Já foi aqui dito que vai ser apresentada uma nova rede de referenciação para uma série de áreas. E também aqui, nos serviços hospitalares, estamos a envolver claramente os profissionais, no sentido de planearmos melhor os cuidados de saúde.
Uma outra área de que ainda não se falou aqui, mas que é absolutamente essencial para todo o sistema e também para prestar melhores cuidados de saúde, é a rede nacional de cuidados continuados.

A Sr.ª Maria Antónia Almeida Santos (PS): — Nunca se lembram!

O Sr. Secretário de Estado da Saúde: — Encerrámos o ano de 2010 com cerca de 5000 camas e com mais de 200 equipas domiciliárias Portanto, estamos em condições de prestar melhores cuidados de saúde.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Vá lá dizer isso à urgência do Garcia de Orta!

O Sr. Secretário de Estado da Saúde: — Mas actuámos também a nível dos medicamentos e a nível das convenções com privados.
Srs. Deputados, como tempo é escasso, gostaria de dirigir-vos algumas palavras em relação às questões concretas que o PSD e os outros grupos parlamentares aqui referiram, porque também não queremos fugir a este debate, embora ele não nos pareça essencial.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Pensei que ia dizer qual é que era a diferença!

O Sr. Secretário de Estado da Saúde: — O que gostava de dizer em relação às questões levantadas pelo Sr. Deputada Adão e Silva é, desde logo, o seguinte: em relação às taxas sanitárias, contrariamente ao que disse o Sr. Deputado João Semedo, não estamos a falar de co-pagamentos mas, sim, do pagamento de cuidados de saúde. Estamos a falar de taxas, quando há uma intervenção das autoridades de saúde. As taxas já existiam e foram actualizadas.

O Sr. João Semedo (BE): — De 100 euros?!

O Sr. Secretário de Estado da Saúde: — Não há mais taxas, antes pelo contrário, foram eliminadas uma série de taxas que existiam e as taxas que foram actualizadas algumas delas foram criadas em 1968 e outras existiam com valores desde 1982.
No caso concreto da vacinação contra a febre amarela, que aqui foi muito referida, também quero dar testemunho que há uma série de países da Europa que praticam o mesmo preço de Portugal, desde logo Espanha, para não referir o caso, por exemplo, de Inglaterra, onde o preço é de 100 £.

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Mas eles ganham muito mais que nós!

O Sr. Secretário de Estado da Saúde: — E estamos a falar de uma vacina que é obrigatória em termos internacionais e que obriga não só ao acto da vacinação mas também à existência de um boletim específico, de acordo com as normas internacionais.

Protestos do Deputado do PCP Bruno Dias.

Relativamente ao transporte de doentes, duas notas muito rápidas: uma, para dizer que o critério básico que levou ao despacho foi um critério de equidade e de justiça. A informação que temos é a de que há muitos transportes de doentes que são feitos sem a devida justificação técnica e clínica e muitos transportes de