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14 | I Série - Número: 067 | 24 de Março de 2011

Protestos do PS.

Com tudo isto, Sr. Ministro, o senhor já não é só o responsável do Ministério das Finanças, o senhor é o responsável pelo «mistério» das finanças portuguesas!»

Aplausos do PSD.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Ministro de Estado e das Finanças, o PSD assume integralmente as suas responsabilidades e sem qualquer receio das consequências que resultam de seguirmos as nossas convicções.
Em 2009, falámos claro e verdade ao País e sacrificámos, com isso, o nosso resultado eleitoral. Nessa altura, o Sr. Ministro das Finanças despiu a sua pele de governante e vestiu o fato de candidato socialista, que queria vender as eleições a todo o custo. Foi imperdoável, Sr. Ministro, e foi o começo do fim da sua própria credibilidade.
Em 2010, também falámos claro e também falámos verdade ao País, quando viabilizámos os documentos orçamentais e financeiros que o Governo entendeu submeter a Portugal para alcançar a estabilização financeira e o relançamento da economia. Fizemo-lo para salvaguardar o interesse colectivo do povo português, fizemo-lo para não deixar de fazer tudo o que podia ser feito por nós para evitar o colapso financeiro do País e a necessidade de ajuda externa.
Ora, este novo PEC é a imagem mais fidedigna do falhanço clamoroso do Governo. O Governo instalou em Portugal a desgraçada situação social e económica em que nos encontramos e não consegue, de forma nenhuma, ultrapassá-la. Com este PEC, o Governo ilustra toda a sua insensibilidade social: castiga as pessoas, castiga as famílias e castiga as empresas portuguesas, sem qualquer esperança no futuro! O Governo perdeu a confiança dos portugueses e, sem confiança, o Governo está ferido de morte!

Aplausos do PSD.

Sr. Ministro, Portugal precisa de confiança, de verdade e de transparência. O PSD tem, por isso, o dever patriótico»

O Sr. Sérgio Sousa Pinto (PS): — Ehhh»!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — » de, com seriedade e serenidade, travar este caminho errado e sem futuro do Governo socialista!

O Sr. Presidente: — Tem de concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Vou terminar, Sr. Presidente.
Os resultados estão à vista: o Partido Socialista governou 13 dos últimos 16 anos em Portugal. O Governo, que nos trouxe para esta crise, não é, definitivamente, parte da solução! Portugal precisa de cumprir os seus objectivos orçamentais, mas o caminho passa por ter coragem de cortar mais na máquina do Estado e não por impor mais sacrifícios inúteis aos portugueses!

Aplausos do PSD.

Protestos do PS.

O interesse nacional exige, ao PSD, a responsabilidade de apresentar esse caminho novo, uma alternativa política responsável, mobilizadora e socialmente justa.

O Sr. Luís Menezes (PSD): — Muito bem!