O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

42 | I Série - Número: 069 | 26 de Março de 2011

últimos meses, não sei se o Sr. Deputado sabe o que aconteceu aos serviços florestais com a política do Governo do PS. Vem agora falar-nos da degradação dos serviços públicos?!

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Uma vergonha!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Foi o que os senhores fizeram todos estes anos e que querem continuar a fazer, com o apoio do PSD.
Termino, Sr.ª Presidente, dizendo que este País não vai para a frente quando temos governantes que aceitam, em Bruxelas, tudo o que lhes impõem ou candidatos a governantes que, num dia, aqui, rejeitam uma coisa e, no dia seguinte, vão a Bruxelas aceitar o mesmo que antes rejeitaram.

Aplausos do PCP.

Não aceitamos essa hipocrisia e sabemos que os portugueses vão discernir bem quem são aqueles que querem continuar o mesmo caminho, fingindo que querem uma coisa diferente, e quem são aqueles que, como o PCP, querem, de facto, outro caminho, porque essa é a única alternativa para o progresso do nosso País.

Aplausos do PCP.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Para encerrar o debate, em nome do Governo, tem a palavra o Sr.
Ministro dos Assuntos Parlamentares.

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares (Jorge Lacão): — Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Não deixa de ser uma ironia o dia e a circunstância em que este debate tem lugar, no Plenário da Assembleia da República — um dia após o conjunto dos partidos da oposição ter contribuído para inviabilizar o exercício da acção governativa, ter contribuído, de maneira inteiramente irresponsável, para bloquear, para prejudicar gravemente os interesses nacionais. E não sou apenas eu que o digo! Em muito recentes declarações, feitas numa rádio, o líder do partido que hoje trouxe este debate à Assembleia da República, confrontado com os efeitos daquilo que aqui ocorreu, com a rejeição do Programa de Estabilidade e Crescimento, assumia que, politicamente, outro caminho não poderia haver que não o do recurso a eleições antecipadas, para, logo a seguir, acrescentar «mas, provavelmente, vamos entrar num beco sem saída».

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Mas quem é que disse isso?!

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — A expressão «beco sem saída», Sr. Deputado Bernardino Soares, é do líder do seu partido.

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): — Beco sem saída foi onde vocês e aqueles senhores do PSD puseram o País!

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Aquilo que os senhores, em cada dia que ocorre, estão a fazer ao nosso País não é a dar nenhum contributo para criar melhores condições para a produção nacional, é, infelizmente, a criar todas as condições para tornar muito mais difícil o caminho de recuperação da economia portuguesa.

Aplausos do PS.

Foi isso que os Srs. Deputados fizeram imediatamente após o testemunho de confiança das autoridades e das instituições da União Europeia em relação ao programa de recuperação português. Foi isso que os senhores fizeram imediatamente após o conhecimento, pelo País, da concretização de um acordo tripartido para a competitividade e o emprego, realizado pelos parceiros sociais, em sede de concertação social.

Páginas Relacionadas
Página 0048:
48 | I Série - Número: 069 | 26 de Março de 2011 O Sr. José Manuel Rodrigues (CDS-PP): — H
Pág.Página 48
Página 0049:
49 | I Série - Número: 069 | 26 de Março de 2011 É urgente criar um espaço que permita a ne
Pág.Página 49
Página 0053:
53 | I Série - Número: 069 | 26 de Março de 2011 Aplausos do PS. O Sr. Presidente: —
Pág.Página 53
Página 0054:
54 | I Série - Número: 069 | 26 de Março de 2011 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Muito be
Pág.Página 54