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6 DE JANEIRO DE 2012

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Sr. Deputado António Filipe, nós conhecemos o discurso, estamos habituados a ele!…

Mas, dizia eu, como essas iniciativas têm o cunho de ser dos cidadãos têm automaticamente de ser

aprovadas…

Risos do Deputado do PCP António Filipe.

Sr. Deputado António Filipe, já foram apresentadas petições relevantes oriundas das várias bancadas, que

iam num determinado sentido ou no sentido contrário e foi muitas vezes fácil terem 200 000 assinaturas ou

mais…

O Sr. João Oliveira (PCP): — Isso assusta o CDS?

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — O quê? A instrumentalização do Parlamento por formas de democracia

direta a mando do PCP? Não assusta, mas não gostamos nem queremos!

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Protestos do PCP.

Estamos habituados a vê-los fazer isso!

Vozes do PCP: — Tenha vergonha!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Não, isso não nos assusta nada! Nada!

Vou explicar-lhe porquê, Sr. Deputado! Os senhores dizem: vamos ao número para criar um partido. Mas

sabe que criar um partido não chega, porque isso é fácil. Os senhores até criaram o Partido Ecologista «Os

Verdes», que está sentado ao vosso lado!…

Vozes do PCP: — Tenha vergonha!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Criar um partido é a coisa mais fácil do mundo. Arranja-se duas

pessoas, diz-se que é uma coligação e cria-se um partido! É fácil!! E até intervém no Plenário, se for preciso.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Vozes do PCP: — Seja sério!

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Tem de terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Vou terminar, Sr. Presidente.

Finalmente, percebemos a diferença entre os vossos dois partidos: uns querem 5000 assinaturas e os

outros querem 5500.

Protestos do PCP.

Criar um partido é fácil, mas não basta, Sr. Deputado Bernardino Soares, porque é preciso criar o partido, é

preciso que vá a votos e que eleja Deputados para, depois, ter aqui iniciativa legislativa!! E a média de votos

para eleição de um Deputado não é de 7500 nem de 5000, mas um número muito superior. E é isso que

temos de ter em conta.

Estamos dispostos a rever este número, mas não para 5000, que é, obviamente, do nosso ponto de vista,

uma redução a despropósito e exagerada.

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