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I SÉRIE — NÚMERO 16

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Srs. Deputados, pela primeira vez desde 1943 (portanto, nos últimos 60 anos), a nossa balança comercial é

positiva.

O Sr. Pedro Nuno Santos (PS): — Não é por causa das exportações!

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — E isso acontece graças ao bom comportamento das nossas

exportações.

Segundo exemplo: a previsão mais do que fundamentada de que o saldo da balança corrente e de capital

será, em 2013, de 3,1%,…

Protestos da Deputada do BE Mariana Mortágua.

… o que não acontecia, Sr.ª Deputada! Pode ser um inferno para si, mas era uma coisa que não acontecia

há 20 anos e agora, com toda a probabilidade, vai acontecer.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — E não é com os seus discursos panfletários.

Terceiro exemplo: no 2.º trimestre de 2013, o crescimento do PIB foi de 1,1% e todos os indicadores

apontam para um crescimento também no 3.º trimestre deste ano. E os senhores sabem o que é que isto

significa. Os senhores sabem que isto significa que sairemos tecnicamente da recessão.

Portanto, volto a dizer, como o Sr. Ministro sempre faz questão de salientar, que é preciso encarar estes

dados com prudência mas também com otimismo. Obviamente, temos de encarar estes dados com

otimismo,…

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — … porque todos os indicadores apontam para uma retoma da confiança

da atividade económica: mais confiança por parte dos consumidores, mais confiança por parte das empresas.

Basta lembrar que a criação de empresas no 1.º trimestre aumentou 29% e no 2.º trimestre aumentou 9%.

Portanto, há mais confiança por parte das empresas, mais produção industrial, mais volume de comércio de

retalho.

Há ainda uma excelente prestação, que aqui já foi referida, nas receitas do turismo.

O Sr. Pedro Nuno Santos (PS): — É quase um oásis!…

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — De facto, não sei o que é os senhores não querem encarar.

Mas o discurso do Sr. Ministro assenta ainda noutro eixo muito importante, que é o facto de destacar

constantemente o papel das empresas e dos empresários portugueses.

A Sr.ª Hortense Martins (PS): — Deste Governo é que não é! É mesmo das empresas!

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — O Sr. Ministro coloca-os sempre no centro deste crescimento. É

verdade que é graças à sua capacidade de resistência, de elevação, de adaptação, de procura de novos

mercados que esta retoma e estes indicadores têm sido possíveis e o Sr. Ministro não hesita, nem por um

momento, em atribuir todo o mérito aos empresários, às empresas e aos trabalhadores portugueses.

Por último, Sr. Ministro, outro eixo importante no seu discurso e na sua visão política é a forma como

encara o Estado na economia.

O Sr. Ministro disse várias vezes que o Estado tem de ser um parceiro da economia; que o Estado tem de

ser facilitador da economia; que o Estado tem de ser amigo do investimento.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!