O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 14

18

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

Só que, reparem, ainda aqui estou, ainda respiro e vou continuar a respirar! E não esqueçam: os deuses

que coordenam a utilização de raios são deuses gregos e deuses gregos compreendem bem que a

austeridade não é solução para coisa alguma, pelo que estão seguramente a torcer por nós neste debate.

Aplausos do PS.

Mas, dizia-vos, o Partido Socialista deu espaço ao investimento em estruturas de apoio às famílias, criou

políticas adequadas para os rendimentos e adotou medidas que promovem a conciliação da vida familiar e

profissional.

O Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) permitiu aumentar o número de

vagas nas creches e permitiu-nos superar as vagas que estavam previstas nas metas de Barcelona.

O subsídio pré-natal e o subsídio social de maternidade reforçaram o papel das prestações sociais, essas

mesmas que o Orçamento do Estado este ano quer novamente asfixiar.

A licença de parentalidade alterou o paradigma dominante, valorizando conciliação e promoção da

repartição de tarefas entre homens e mulheres como um elemento novo, determinante e de apoio à

natalidade.

Houve também investimento na escola pública, que já referi: a educação pré-escolar, a escola a tempo

inteiro, a valorização da oferta escolar e os passes escolares, que este Governo tão diligentemente eliminou e

retirou da agenda.

O PS está ciente do desafio que tem pela frente e estará disponível para a responsabilidade que assumir

quando os eleitores lha derem.

Mas, mais do que os desafios tradicionais da natalidade, este será também um debate para recuperar os

erros cometidos durante estes três anos. Basta recordar os números, Sr.ª Deputada Teresa Leal Coelho, que

claramente não viu.

Em 2013, a taxa é de 7,9%, a pior desde que há registo; temos um saldo negativo de 60 000 na natalidade

e temos também, curiosamente, um estudo que revela que 70% a 80% dos trabalhadores portugueses estão

disponíveis para a emigração, um valor muito acima da média global e também revelador de que as

oportunidades não existem e que o Governo criou um beco sem saída para quem quer permanecer em

Portugal.

É neste quadro que o Partido Socialista está a desenhar a sua agenda para a década. É neste quadro que

o Partido Socialista encara os desafios e está a preparar respostas e, na primeira linha, está o

desenvolvimento de uma estratégica integrada para o combate à pobreza infantil. Não podemos olhar para um

terço — repito, um terço — dos jovens em risco de pobreza e cruzar os braços e nada fazer, sendo esta uma

prioridade do Partido Socialista para a próxima década.

Aplausos do PS.

Reduziremos as desigualdades, rejeitando modelos de desenvolvimento assentes em baixos salários e na

subordinação dos direitos dos trabalhadores a um quadro laboral desadequado.

Reforçaremos os serviços públicos de educação e saúde, porque sabemos precisamente que o caminho é

por aí e não pela sua desvalorização, e estaremos preparados para recuperar políticas ativas de emprego,

num quadro de relançamento da economia e também de atração de imigração qualificada para o nosso País.

Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Em conclusão, o PSD não tem hoje credibilidade para pretender

abrir e liderar este debate nem para conduzi-lo de forma séria,…

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Era só o que faltava!

Páginas Relacionadas
Página 0002:
I SÉRIE — NÚMERO 14 2 A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, está abert
Pág.Página 2
Página 0003:
17 DE OUTUBRO DE 2014 3 idosos em 2060. Repito: o cenário das projeções do INE tem-
Pág.Página 3
Página 0004:
I SÉRIE — NÚMERO 14 4 O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Muito bem
Pág.Página 4
Página 0005:
17 DE OUTUBRO DE 2014 5 A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Desde logo porque o PSD ap
Pág.Página 5
Página 0006:
I SÉRIE — NÚMERO 14 6 A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Termino já, Sr
Pág.Página 6
Página 0007:
17 DE OUTUBRO DE 2014 7 O Sr. Jorge Machado (PCP): — Querem saber por que é que os
Pág.Página 7
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 14 8 A Sr.ª Cecília Honório (BE): — Por que é
Pág.Página 8
Página 0009:
17 DE OUTUBRO DE 2014 9 A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Veja os números dos último
Pág.Página 9
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 14 10 Aplausos do PSD. A Sr.ª Presiden
Pág.Página 10
Página 0011:
17 DE OUTUBRO DE 2014 11 Mas faço-lhe, então, outra pergunta. Concorda com todas as
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 14 12 A Sr.ª Presidente: — Para pedidos de es
Pág.Página 12
Página 0013:
17 DE OUTUBRO DE 2014 13 A revisão trimestral do apoio e do abono de família, em fu
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 14 14 A Sr.ª Carla Cruz (PCP): — Aquilo que a propos
Pág.Página 14
Página 0015:
17 DE OUTUBRO DE 2014 15 Protestos da Deputada do PCP Rita Rato. <
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 14 16 concretizar, do relatório que vem em anexo, as
Pág.Página 16
Página 0017:
17 DE OUTUBRO DE 2014 17 Olhemos para o fim dos passes 4-18 e sub-23, que mais uma
Pág.Página 17
Página 0019:
17 DE OUTUBRO DE 2014 19 O Sr. Pedro Delgado Alves (PS): — … pelo que fez em termos
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 14 20 Aplausos do PSD e do CDS-PP.
Pág.Página 20
Página 0021:
17 DE OUTUBRO DE 2014 21 É também verdade que o Sr. Deputado, ao fim de 14 minutos,
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 14 22 acriticamente e a medida em causa, a confirmar
Pág.Página 22
Página 0023:
17 DE OUTUBRO DE 2014 23 meses, mas que Os Verdes poderiam trazer novamente a debat
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 14 24 A Sr.ª Teresa Leal Coelho (PSD): — Sr.ª
Pág.Página 24
Página 0025:
17 DE OUTUBRO DE 2014 25 O que está aqui em causa é, pois, tratar o igual na medida
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 14 26 O Sr. João Oliveira (PCP): — A campanha
Pág.Página 26
Página 0027:
17 DE OUTUBRO DE 2014 27 Com a realização deste debate, o PSD não quer discutir ser
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 14 28 A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Muito bem!
Pág.Página 28
Página 0029:
17 DE OUTUBRO DE 2014 29 O Sr. Carlos Abreu Amorim (PSD): — É verdade! <
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 14 30 A Sr.ª Nilza de Sena (PSD): — Os senhor
Pág.Página 30
Página 0031:
17 DE OUTUBRO DE 2014 31 E, ao mesmo tempo, não é possível ignorar que, quando VV.
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 14 32 Nós apresentámos aqui e reapresentámos medidas
Pág.Página 32
Página 0033:
17 DE OUTUBRO DE 2014 33 A Sr.ª Elza Pais (PS): — … sendo que as famílias não têm c
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 14 34 O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — … os senhores
Pág.Página 34
Página 0035:
17 DE OUTUBRO DE 2014 35 O PSD não recebe lições de autoridade moral de um partido
Pág.Página 35