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I SÉRIE — NÚMERO 58

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E os Srs. Deputados, em particular os Srs. Deputados do Partido Socialista, os que estavam aqui, no

Parlamento, e os muitos que estavam a exercer funções no Governo anterior, os senhores, os «pais

biológicos» da austeridade, já perceberam a diferença ou ainda não?

O Sr. Pedro Delgado Alves (PS): — Não!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Os senhores que cortaram salários, os senhores que baixaram as

pensões, os senhores que cortaram no abono de família, os senhores que encerraram serviços públicos, os

Srs. Deputados do Partido Socialista que apoiaram o congelamento do salário mínimo nacional, das pensões

mínimas sociais e rurais, que aumentaram impostos já perceberam ou não a diferença?

Sr.as

e Srs. Deputados, a diferença é que a austeridade socialista foi inconsequente.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Socialista não, do Partido Socialista!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Foi inconsequente porque o Governo do Partido Socialista definia a

austeridade a cada Programa de Estabilidade e Crescimento, a cada PEC, mas depois não resistia a aumentar

a despesa, a aumentar o endividamento e a aumentar o défice.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Muito bem!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — A diferença é que o crescimento dos Governos do Partido Socialista era

um crescimento comprado com despesa e com dívida. Agora, o crescimento não é comprado com despesa e

com dívida, é feito com base no suor, no trabalho das portuguesas e dos portugueses.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Foi isso que verificámos nas nossas últimas Jornadas Parlamentares.

No turismo, que aposta na sua qualidade e na sua diversidade; nas indústrias, quer nas indústrias

tecnológicas, quer nos setores tradicionais da cortiça, do calçado, do têxtil. Estamos perante uma economia

que cresce, que salvaguarda o Estado social e que, por via disso, oferece mais oportunidades de emprego.

Temos, hoje, uma economia que beneficia das reformas estruturais, aquelas que o Governo anterior nunca

levou a cabo e que este Governo realizou.

É por isso, Sr.as

e Srs. Deputados, que certos não estão aqueles que não reconhecem esta evolução.

Certos não estão aqueles que são pessimistas, que são bota-abaixistas, que são descrentes na capacidade

deste País e deste povo. Certos não estão aqueles que insistem em dizer que nós, em Portugal, estamos pior

do que em 2011.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Certos estão aqueles que dizem e reconhecem que o País está diferente. Porque o País está mesmo

diferente! Está diferente o País, é diferente o Governo e é diferente a forma como nos olham do exterior.

Como disse o Dr. António Costa, tivemos capacidade de enfrentar e vencer a crise e a adversidade.

Portugal está, de facto, diferente e está melhor! E é por isso que vale a pena acreditar em Portugal.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Queria dizer às Sr.as

e aos Srs. Deputados e também aos portugueses que podem confiar no PSD. O PSD

tem uma equipa forte e competente, tem um projeto sólido, consistente, ambicioso para cumprirmos esta

Legislatura e para liderarmos o Governo na próxima Legislatura.

O PSD tem também, e esta maioria tem também, um líder sério, capaz, corajoso,…

Aplausos do PSD e do CDS-PP.