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6 DE MARÇO DE 2015

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Vozes do PCP: — Exatamente!

O Sr. João Oliveira (PCP): — Foram milhares de milhões de euros concedidos à banca, 12 000 milhões

concedidos pela via do empréstimo da troica e o saque nos salários e nas reformas.

Sr. Deputado, este é um Governo que teve dois pesos e duas medidas, que prejudicou os mais fracos,

aqueles que vivem do seu trabalho, para favorecer aqueles que acumulam, e continuaram a acumular, riqueza

e fortuna à custa da crise do País e à custa dos portugueses.

Esse Governo, Sr. Deputado Luís Montenegro, vai ser derrotado nas eleições. Por muito que os senhores

venham com essa farronca da maioria absoluta, os senhores sabem que vão ser derrotados nas eleições.

Aplausos do PCP.

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, peço-vos o favor de não excederem demasiado o tempo regimental

das perguntas.

Dou, agora, a palavra, também para colocar uma pergunta, ao Sr. Deputado Nuno Magalhães, pelo CDS-

PP.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Sr. Deputado Luís Montenegro, compreenderá

também, certamente, que a minha primeira palavra seja para esperar, em meu nome e em nome de todo o

Grupo Parlamentar do CDS, que o pequeno — esperamos, obviamente — incidente que ocorreu esteja já

sanado.

Depois, como é normal e da praxe, queria cumprimentar e saudar o Partido Social Democrata pelas

Jornadas Parlamentares que realizou no Porto, onde estive presente, na sessão de encerramento, a

representar o Grupo Parlamentar do CDS e, em meu nome e em nome do Grupo Parlamentar do CDS,

agradecer a forma calorosa como fomos recebidos por todas as Sr.as

e por todos os Srs. Deputados do CDS.

O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — Do PSD!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Queria, desde já, saudar e agradecer a forma como os Deputados

do PSD — obrigado por me terem corrigido — me receberam. Mas também os Deputados do CDS, se lá

estivessem (e estavam, em espírito!), certamente que me receberiam bem. Estas são as primeiras palavras

que eu queria dizer.

Depois, queria também dizer ao Sr. Deputado que fez uma análise correta do passado recente do nosso

País. Revisitou o que foi o Portugal de 2011, o da bancarrota, e o que é o Portugal de 2015, que funciona e

que, de resto, foi, a nosso ver, bem evidenciado por parte do Partido Social Democrata nas suas Jornadas

Parlamentares, onde pudemos ver, com exemplos concretos, não são números, não são estatísticas, são

exemplos concretos de empresários dos vários setores a dizer que, de facto, Portugal está a recuperar, que é

um País que está a funcionar, que é um País que está a trabalhar, por muito que isso pareça custar à

oposição, que preferia que as coisas estivessem a correr mal.

Notei com interesse a forma como empresários de setores tradicionais como o têxtil e o calçado disseram

que estamos a recuperar. Mas também em bens produtivos — no setor agroalimentar, estamos a exportar

mais e melhor e para mais sítios. Mas também nos serviços — tradicionalmente, Portugal sempre teve uma

capacidade de exportação forte, como no turismo, mas este bate records ano após ano. Mas também na

tecnologia e inovação — com todo o respeito, obviamente, que os académicos me merecem, por aquilo que

tive oportunidade de ver, não foram os académicos que disseram isto na Jornadas Parlamentares do PSD,

foram empresários, foram pessoas que andam no terreno, que existem, que têm um nome, têm empresas, têm

vontade que Portugal recupere, apesar e não obstante, parece, certa oposição.

Sr. Deputado, tudo isto só será importante se continuarmos nesta trajetória,…

O Sr. Michael Seufert (CDS-PP): — Muito bem!