20 DE JANEIRO DE 2017
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Submetido à votação, foi rejeitado, com votos contra do PSD, do PS e do CDS-PP, votos a favor do BE, de
Os Verdes e do PAN e a abstenção do PCP.
Passamos à votação, na generalidade, da proposta de lei n.º 43/XIII (2.ª) — Aprova o regime da valorização
profissional dos trabalhadores em funções públicas.
Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE, do PCP, de Os Verdes e do PAN e
votos contra do PSD e do CDS-PP.
Srs. Deputados, a proposta de lei baixa à 10.ª Comissão.
Chegámos, assim, ao fim das votações de hoje.
A próxima reunião plenária realizar-se-á na quarta-feira, dia 25 de janeiro, às 15 horas, e a ordem de trabalhos
resulta de uma marcação do Bloco de Esquerda, em que será apreciado o Decreto-Lei n.º 11-A/2017, de 17 de
janeiro — Cria uma medida excecional de apoio ao emprego através da redução da taxa contributiva a cargo da
entidade empregadora [apreciações parlamentares n.os 30/XIII (2.ª) (BE) e 29/XIII (2.ª) (PCP)].
Está encerrada a sessão.
Eram 18 horas e 8 minutos.
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Declarações de voto enviadas à Mesa, para publicação
Relativa ao voto n.º 200/XIII (2.ª):
O Grupo Parlamentar do PCP votou favoravelmente o voto apresentado pelo Grupo Parlamentar do CDS-
PP acima descrito.
Pese embora o seu voto, o Grupo Parlamentar do PCP considera necessário esclarecer que:
Obviamente, sendo necessária e imperiosa a defesa da Paz, é necessário ter presente — facto omitido pelo
CDS — que as principais ameaças à paz, à soberania, à justiça e ao progresso social advêm da investida
belicista e intervencionista do imperialismo que tem sido protagonizada pelos EUA e seus principais aliados,
incluindo a NATO e a UE, através de brutais operações de desestabilização e guerras de agressão contra
Estados soberanos, que causam a morte, o sofrimento e a destruição, originando milhões de deslocados e
refugiados;
Do mesmo modo, e entendendo a Paz como a satisfação dos direitos compreendidos na sua universalidade,
é necessário ter igualmente presente os sistemáticos ataques aos direitos políticos, económicos, sociais e
culturais, à soberania nacional e à democracia, através de políticas que aumentam os níveis de exploração,
promovem o empobrecimento, agridem a soberania de povos e países, submetendo tudo à lei do lucro, aos
interesses do capital financeiro e das transnacionais.
Neste sentido, a luta e intervenção pela paz, pela justiça e o progresso social é indissociável e tem de ter
presente — rejeitando grosseiras operações de falsificação da História — a evolução histórica no sentido da
emancipação humana, para a qual contribuíram e continuam a contribuir, de forma inolvidável e marcante, os
comunistas e outros patriotas e democratas.
Foi no século XX que, com a Revolução Socialista de Outubro, se abriu uma nova fase para a Humanidade,
de históricos avanços sociais e de libertação nacional, em que após a derrota do nazi-fascismo na II Guerra
Mundial foi possível preservar a paz mundial, pese embora as permanentes ameaças e guerras localizadas
desencadeadas pelo imperialismo.
A luta pela paz, pela justiça e o progresso social exige a rutura com o belicismo imperialista, com o ataque
aos direitos sociais e económicos, e a defesa e concretização dos princípios da Carta das Nações Unidas, de
uma política de paz, de amizade e de cooperação entre todos os povos, do respeito pela autodeterminação e a
soberania dos povos e dos países.