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I SÉRIE — NÚMERO 104

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dos CTT; em defesa do Serviço Nacional de Saúde, pela garantia de cuidados de saúde primários, contra a falta

de médicos de família e o encerramento de serviços e valências no SNS; em defesa do transporte público de

passageiros e da melhoria da qualidade e segurança; contra o pagamento de portagens nas ex-SCUT; pela

requalificação de vias rodoviárias e em defesa de mais e mais prontos apoios às vítimas dos incêndios.

E saudamos os trabalhadores e as trabalhadoras de tantos pontos do País — e também do interior, onde

trabalham, criam riqueza e constroem uma vida melhor — que, hoje mesmo, vieram a Lisboa dizer «não» às

políticas de exploração e ataque aos direitos. Com essa luta e com as propostas e ações concretas que

continuaremos a desenvolver havemos de construir esse futuro melhor para o nosso País e o nosso povo.

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra, em nome do Grupo Parlamentar do Partido

Socialista, a Sr.ª Deputada Maria da Luz Rosinha.

A Sr.ª Maria da Luz Rosinha (PS): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados: A

valorização do interior é um dos mais importantes desafios nacionais e, por isso, cumprimentamos o CDS por

trazer de novo este tema a discussão.

Lembramos, no entanto, que, em maio, pela mão do Sr. Primeiro-Ministro — e foi saudado pela iniciativa por

diversas forças políticas —, o Governo trouxe a este Plenário um debate sobre o assunto, fazendo deste desafio

uma prioridade nacional e uma questão de todos os portugueses.

Hoje, saudamos o CDS por promover a discussão, mas não podemos deixar de expressar a nossa surpresa

perante a marcação deste debate de atualidade, que pode muito bem ser considerado como um mea culpa.

Sr.as e Srs. Deputados, ninguém esqueceu, nem esquecerá, a contribuição do CDS para a atual situação

destes territórios. Ninguém esqueceu, nem esquecerá, a contribuição que deram para a desertificação e o

empobrecimento do interior, quase esquecido durante os períodos em que o PSD e o CDS estiveram no

Governo, nomeadamente na Legislatura anterior.

Aplausos do PS.

Somos hoje um País mais consciente de que é urgente efetivar a coesão territorial e somos, por isso, um

País mais atento às reais necessidades destes territórios e das suas populações. É urgente criar condições para

que estas regiões despovoadas e empobrecidas possam crescer, explorar o seu potencial e contribuir com a

mais-valia que têm para o desenvolvimento nacional, um caminho que este Governo tem vindo a traçar com

objetividade e determinação.

Aplausos do PS.

Lembro que, em maio, quando o Sr. Primeiro-Ministro veio apresentar as políticas de valorização do interior,

o CDS se absteve de participar no debate sobre esta matéria, desviando-se do tema.

Hoje, damos conta de que o CDS também não terá lido o relatório da Unidade de Missão para a Valorização

do Interior (UMVI), mas acredita que os problemas destas terras e destas gentes se resolvem com um estatuto

fiscal que veio aqui enunciar.

Despertou, finalmente, o CDS para a importância e atenção que os territórios do interior têm e devem

merecer. Sejam, pois, bem-vindos, porque o Governo do Partido Socialista está a trabalhar e o compromisso

que assumiu com autarcas de todas as forças políticas e diferentes entidades está a ser cumprido com confiança

e com determinação a favor do interior.

Estão todos convocados para responder: «Presente!»

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Não sei se algum grupo parlamentar ainda quer intervir, antes de passarmos à

intervenção do Governo e do Grupo Parlamentar do CDS-PP.

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