15 DE ABRIL DE 2021
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O Sr. Presidente: — Boa tarde, Sr.as e Srs. Deputados, Sr.as e Srs. Funcionários, Sr.as e Srs. Jornalistas.
Está aberta a sessão.
Eram 15 horas e 6 minutos.
Antes de darmos início à ordem do dia, solicito à Sr.ª Secretária Maria da Luz Rosinha o favor de anunciar
um conjunto de iniciativas que deram entrada na Mesa e foram admitidas.
A Sr.ª Secretária (Maria da Luz Rosinha): — Muito obrigada, Sr. Presidente. Muito boa tarde a todas e a
todos.
Passo a anunciar que deram entrada na Mesa, e foram admitidas, as Propostas de Lei n.os 83/XIV/2.ª (GOV),
84/XIV/2.ª (GOV) e 85/XIV/2.ª (GOV).
Deram também entrada na Mesa, e foram admitidos, os Projetos de Lei n.os 782/XIV/2.ª (PSD), 783/XIV/2.ª
(BE), 784/XIV/2.ª (BE), 785/XIV/2.ª (IL), 786/XIV/2.ª (IL), 787/XIV/2.ª (PCP), 788/XIV/2.ª (CDS-PP), 789/XIV/2.ª
(PSD), 790/XIV/2.ª (Deputada não inscrita Cristina Rodrigues), 791/XIV/2.ª (Deputada não inscrita Cristina
Rodrigues), 792/XIV/2.ª (PCP), 793/XIV/2.ª (PCP), 794/XIV/2.ª (BE) e 795/XIV/2.ª (Deputada não inscrita
Joacine Katar Moreira).
Deram ainda entrada na Mesa, e foram admitidos, os Projetos de Resolução n.os 1186/XIV/2.ª (CDS-PP),
1188/XIV/2.ª (Deputada não inscrita Joacine Katar Moreira), 1189/XIV/2.ª (Deputada não inscrita Cristina
Rodrigues), 1190/XIV/2.ª (Deputada não inscrita Cristina Rodrigues), 1191/XIV/2.ª (PCP), 1192/XIV/2.ª (PAN),
1193/XIV/2.ª (IL), 1194/XIV/2.ª (CDS-PP), 1195/XIV/2.ª (PSD) e 1196/XIV/2.ª (PSD).
Terminei, Sr. Presidente.
O Sr. Presidente: — Muito obrigado, Sr.ª Secretária Maria da Luz Rosinha.
Vamos, então, dar início à ordem do dia, cujo primeiro ponto consiste na apreciação do Relatório sobre a
Aplicação da Declaração do Estado de Emergência no período de 2 a 16 de março de 2021.
Entretanto, comunico às Sr.as e Srs. Deputados que já temos quórum para proceder a todas e quaisquer
votações.
Tem a palavra o Sr. Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.
O Sr. Ministro da Administração Interna (Eduardo Cabrita): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Este
Relatório sobre a Aplicação da Declaração do Estado de Emergência entre 2 e 16 de março é mais um exercício
de transparência e de sujeição ao escrutínio democrático do Governo por parte da Assembleia da República,
que autorizou e determinou a aplicação do regime do estado de emergência desde novembro e,
designadamente, neste período.
É, aliás, o 12.º relatório discutido em Plenário e, desde março do ano passado, o 19.º relatório que o Governo
apresenta à Assembleia da República, com imensa documentação não apenas das áreas governativas mas de
estruturas da área da segurança interna e da saúde, que têm intervenção na coordenação da aplicação do
estado de emergência.
Este é um período que prova que a Assembleia da República, o Presidente da República e o Governo
estiveram certos na aplicação deste tipo de medidas e na forma como as executaram, porque durante esta
quinzena verificaram-se dois resultados que criaram resiliência para prosseguir este caminho: tivemos uma
redução para cerca de metade do número de casos, para cerca de um terço do número de óbitos, para menos
de metade do número de internados e para menos de metade do número de internados em unidades de
cuidados intensivos, relativamente ao início de março; e tivemos uma redução de 65 000 para 35 000 do número
de casos ativos em apenas duas semanas.
Foi, aliás, a verificação deste resultado que nos permitiu, no debate que então fizemos sobre a fase seguinte
da aplicação do estado de emergência, discutir como iniciar um plano de reabertura da sociedade portuguesa.
Foi ao abrigo das lições e dos resultados animadores deste período que foi possível ao Governo — e estamos
a falar do período de 2 a 16 de março — aprovar um plano de reabertura global da sociedade portuguesa,
conhecido de todos, que tem vindo a ser aplicado desde 15 de março, numa lógica quinzenal, e que vai até 3
de maio.