29 DE MAIO DE 2021
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O primeiro é aos funcionários, a todos e a todas, de todas as divisões. Para quem nos ouve lá fora, queria
dizer que o profissionalismo de todos os funcionários e de todas as funcionárias deste Parlamento é
absolutamente inexcedível.
Aplausos do PS, do PSD, do BE, do PCP, do CDS-PP, do PAN, do PEV, do IL e das Deputadas não inscritas
Cristina Rodrigues e Joacine Katar Moreira.
É só por isso que esta Casa funciona tão bem, apesar de tanta burocracia e de tanto trabalho.
Queria também fazer um agradecimento, porque é justo e devido, ao Sr. Presidente da Assembleia da
República, Deputado Eduardo Ferro Rodrigues. Quando, em outubro de 2015, o PAN entrou no Parlamento
como Deputado único, para quem não sabe, o Regimento da Assembleia da República era um deserto no que
diz respeito aos direitos regimentais de um Deputado único e ao cumprimento do seu mandato. Invariavelmente,
por muitas e diversas vezes, para fazer valer o ponto de vista do meu partido e para podermos exercer o nosso
mandato com a legitimidade que os eleitores nos deram, isso só aconteceu através da iniciativa, nas
Conferências de Líderes, do Sr. Presidente da Assembleia e de outros partidos, evidentemente.
Por último, queria também deixar um agradecimento especial e público, porque também é devido e
profundamente justo, a Pedro Filipe Soares — não se encontra presente aqui por estar de licença de paternidade
—, que era, na altura, e continua a ser hoje, líder parlamentar do Bloco de Esquerda.
No primeiro dia em que entrei na Assembleia da República não percebia rigorosamente nada de processo
legislativo, de como é que tudo se processava aqui — aliás, os meus adversários continuam a dizer que continuo
a não perceber, mas essa é outra questão.
A verdade é que a dinâmica e a burocracia do Parlamento, para quem não está habituado a estas lides, de
facto, são complicadas e o Deputado Pedro Filipe Soares sempre esteve absolutamente disponível para me
ajudar a integrá-las, tal como todos os outros companheiros. Mas ele tem um lugar e um agradecimento especial,
que não poderia deixar de fazer.
Muito obrigado a todos. Deixo um abraço. Até sempre.
Aplausos do PS, do PSD, do BE, do PCP, do PAN, do PEV, do IL e das Deputadas não inscritas Cristina
Rodrigues e Joacine Katar Moreira.
O Sr. Jorge Costa (BE): — Sr. Presidente, permite-me que use da palavra?
O Sr. Presidente: — Sr. Deputado Jorge Costa, pede a palavra para que efeito?
O Sr. Jorge Costa (BE): — Sr. Presidente, gostaria apenas de dirigir uma palavra ao Deputado André Silva. O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda foi mencionado e gostaria de agradecer.
O Sr. Presidente: — Não sabia que havia, digamos, um período especial para este efeito. Mas faça favor, Sr. Deputado.
O Sr. Jorge Costa (BE): — Sr. Presidente, gostaria só que ficasse registado o nosso agradecimento pelas palavras que o Sr. Deputado dirigiu ao Bloco de Esquerda. Desejamos-lhe, também, as maiores felicidades na
sua vida futura.
O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputados, vamos, então, passar às votações regimentais. Começamos com o Projeto de Voto n.º 577/XIV/2.ª (apresentado pelo PSD, pelo PS, pelo BE, pelo PCP, pelo
CDS-PP, pelo PAN, pelo PEV, pelo CH, pelo IL e pela Deputada não inscrita Cristina Rodrigues) — De pesar
pela morte da atriz Maria João Abreu, ao qual, evidentemente, também me associo.
Peço à Sr.ª Secretária Maria da Luz Rosinha que proceda à sua leitura.
A Sr.ª Secretária (Maria da Luz Rosinha): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, o projeto de voto é do seguinte teor: