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I SÉRIE — NÚMERO 26

26

Estas são as insuportáveis verdades que os estudos supostamente independentes não mostram. Não

mostram por várias ordens de razões, provavelmente por pressupostos metodológicos, que poderíamos discutir

— houvesse tempo, mas não há —, estudos metodológicos em que a estimativa daquilo que ficou por realizar

é feita com determinados critérios, com determinados pressupostos, estudos supostamente independentes que

não mostram a evolução de 2021 e comparam com o ano de 2020, que é um ano que todos sabemos que teve

as circunstâncias que teve.

Mais uma insuportável verdade para os que dizem que não fizemos nada em termos de recuperação da

atividade assistencial e não tivemos um plano específico e dedicado é que tivemos um plano específico e

dedicado, logo desenhado para a recuperação da atividade assistencial de consulta e de cirurgia, constante do

Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), aprovado em junho de 2020, que permitiu realizar mais

113 000 consultas hospitalares, mais de 55 000 cirurgias, um plano de recuperação que, depois, com o apoio

deste Parlamento, se traduziu num incentivo à recuperação da atividade presencial em cuidados de saúde

primários, um plano de recuperação que, como já hoje disse, optámos por manter para 2022.

Passemos ao tema dos médicos de família, que dizem que não preocupa o Governo e que corresponde a

um compromisso assumido e não cumprido. Aquilo que assumimos foi o compromisso de contratar todos os

médicos de família que pudéssemos contratar para prosseguir o objetivo de dar médico de família e equipa de

saúde familiar a todos os portugueses.

Aplausos do PS.

Factos insuportáveis! Factos insuportáveis: havia 70% de portugueses com enfermeiro de família — aquela

parte que, nos espíritos de alguns, se tende a esquecer — e hoje há mais 15%.

Quanto a médicos de família, há mais 852 médicos de família, no Serviço Nacional de Saúde.

Aplausos do PS.

Sim, há mais inscritos. Há mais inscritos, mas o que querem? Que não os inscrevamos? Que não os

tratemos? Que lhes demos um cheque?

Aplausos do PS.

Que os mandemos para algum serviço daqueles que dizem que são os serviços com quem não fazemos

protocolos, porque insistem em reduzir a essência básica de uma sociedade digna, que é a prestação de

cuidados de saúde para todos, a uma peleja que dizem que não é política mas que na verdade o é, que não é

ideológica mas que na verdade o é, e que é sobretudo demagógica?! Não, não vamos por aí!

Aplausos do PS.

Falemos de profissionais de saúde, para tratar do caminho que queríamos fazer de continuação do reforço

de médicos e de enfermeiros e que se traduz num número muito simples. Revi, por curiosidade, a minha primeira

intervenção nesta Casa — como dizem, há três anos — e reparei que, na altura, dizia que o Serviço Nacional

de Saúde tinha mais 8000 profissionais, por contraposição aos menos 8000 profissionais que o Serviço Nacional

de Saúde tinha perdido entre 2011 e 2015.

Aplausos do PS.

Hoje não tem mais 8000 profissionais, tem mais 28 000 profissionais. É este o resultado do esforço que

temos feito nos últimos três anos.

Aplausos do PS.

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