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7 DE JULHO DE 2022

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A escalada de preços que nos atinge obrigou-nos a encontrar respostas.

O País está hoje melhor e mais bem preparado para enfrentar a conjuntura que temos; está o País e estão

os portugueses.

A trajetória das contas certas deu-nos a margem que utilizámos na pandemia para preservar a nossa

capacidade produtiva. O nosso sistema de proteção social reestabeleceu a confiança com os pensionistas e

procura assegurar proteção àqueles que mais precisam.

Tudo isto exigiu escolhas, e foi o resultado dessas escolhas que permitiu caminhar consistentemente neste

nosso trabalho, reforçando o Serviço Nacional de Saúde e dando resposta a todos os portugueses.

Sabemos das enormes dificuldades que as famílias e as empresas enfrentam por causa do aumento dos

custos da energia e, por isso, não hesitámos nem hesitaremos na resposta necessária para reduzir os impactos

destes aumentos. Estamos determinados na utilização de uma boa parte das verbas do PRR para apoiar

empresas e famílias, numa transição que tem de ser feita de forma socialmente justa.

Temos um Governo com o apoio de uma maioria parlamentar sólida e o Governo sai deste Parlamento

reforçado.

Estamos conscientes dos desafios com que lidamos, numa conjuntura de ainda alguma imprevisibilidade,

mas são esses desafios que nos impelem à transformação do País.

Trabalhamos, como sempre, com total cooperação e lealdade institucional com todos os órgãos de soberania.

Somos um Governo com um projeto, com uma equipa, uma equipa consistente, coesa na sua diversidade,

solidária na sua pluralidade, entusiasmada e determinada, um Governo que tem uma liderança forte,

reconhecida e com a credibilidade interna e externa que afirma e prestigia Portugal.

Estamos, por isso, com a determinação de sempre para fazer o melhor de que somos capazes para Portugal,

para os portugueses e para todos os que vivem no nosso País.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, como já aqui foi dito, há um governo que pode cair hoje, mas não

será, seguramente, o Governo de Portugal.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para encerrar o debate, da parte do partido proponente da moção de censura, o Chega,

tem a palavra o Sr. Deputado Pedro Pinto.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs.

Deputados: O debate que aqui tivemos hoje trouxe aquilo que prevíamos — um Parlamento unido contra o único

partido que faz oposição em Portugal.

Aplausos do CH.

A grande vitória do Chega foi trazer, 15 dias depois, o Primeiro-Ministro a este Parlamento, como tem de ser

e como devia ser. É aqui que tem de prestar contas ao País!

Este Parlamento, daqui a uns minutos, rejeitará uma moção de censura e, consequentemente, passará uma

borracha em tudo o que está mal no nosso País, por responsabilidade deste Governo. Da esquerda à direita,

todos são responsáveis, pois todos compactuam com o Partido Socialista.

A oposição neste Parlamento tem apenas um nome: partido Chega, lugar que ocupamos com muito orgulho,

sempre pelos portugueses.

Aplausos do CH.

Esta moção de censura é por demais necessária, depois de praticamente 100 dias de governação e de este

Governo ter deixado o País num caos em setores fundamentais para os cidadãos.

Sr. Primeiro-Ministro, na saúde, ficámos a saber que é tudo para amanhã. Parafraseando António Variações:

«É p'ra amanhã / Bem podias fazer hoje / Porque amanhã sei que voltas a adiar».

A bandeira do orgulho socialista, o SNS, vai de mal a pior: urgências pediátricas fechadas; bebés a terem de

nascer fora do seu concelho ou distrito e alguns até em Espanha; hospitais com horas e horas de espera; falta

de informação; pessoas a morrer à espera de uma ambulância; doentes internados uma semana para fazer uma

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