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I SÉRIE — NÚMERO 11

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Risos do PCP. … justamente porque os primeiros lutaram por ela, antes do 25 de Abril, contra o fascismo e, depois do 25

de Abril, contra a tentativa de criar em Portugal uma ditadura comunista.» Protestos do PCP. Ora, é este mesmo Augusto Santos Silva… Protestos do PS. … que, agora, Presidente da Assembleia da República, se esconde atrás do consenso para não incluir o

25 de Novembro nas comemorações do 25 de Abril. Protestos do PCP. Podemos dizer que o Presidente da Assembleia da República tinha sobre o 25 de Novembro um conjunto de

princípios, mas, como estes não agradavam aos radicais de esquerda, encarregou-se de arranjar outros. Protestos do PS. Se, quando a Rússia invadiu a Ucrânia, estivéssemos dependentes do consenso, Zelenskyy não teria podido

dirigir-se a este Parlamento. O Sr. João Cotrim Figueiredo (IL): — Muito bem! O Sr. Rui Rocha (IL): — Se estivermos dependentes do consenso para condenar o Hamas, nunca o faremos,

porque o Bloco de Esquerda e o PCP nunca condenarão os terroristas do Hamas. O Sr. João Cotrim Figueiredo (IL): — Muito bem! O Sr. Rui Rocha (IL): — Se estivéssemos dependentes do consenso para iluminar, logo ao fim da tarde, as

escadarias com as cores da bandeira de Israel, nunca o faríamos, porque o PCP e o Bloco nunca estariam disponíveis para tal.

Aplausos da IL. Os atos terríveis perpetrados pelo Hamas, nos últimos dias, não mereceram ainda uma única palavra de

condenação, nem do Bloco de Esquerda, nem do PCP! O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Mentira! É mentira! Aldrabão! O Sr. Rui Rocha (IL): — E é com estes partidos que o Sr. Presidente da Assembleia da República anda à

procura de consensos. Nestas circunstâncias, Sr. Presidente, fazer depender a ação do consenso é permitir que sejam os radicais

a decidir. E os princípios da democracia, da dignidade, da liberdade não podem estar nas mãos dos radicais. O Sr. Pedro Pinto (CH): — Muito bem! O Sr. Rui Rocha (IL): — A democracia é um bem frágil que deve ser fortalecido no respeito pela memória.

Entre defender os valores históricos da democracia e ceder aos radicais, a sua escolha foi óbvia. Os atos ficam