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I SÉRIE — NÚMERO 32

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A verdade é que a direita e a extrema-direita tentam negar a trajetória percorrida e que efetivamente conta, de forma positiva, na vida das pessoas.

Trata-se de uma trajetória que reflete uma incomparável valorização salarial na Administração Pública, com um acordo histórico em sede de concertação social, um acordo plurianual para a valorização das carreiras da Administração Pública — o primeiro em 20 anos. Houve um aumento sem precedentes do salário mínimo nacional e uma dinâmica na contratação coletiva que potencia salários e condições de trabalho.

É isto que os deixa maldispostos, zangados, infelizes e em desnorte. É que, em oito anos, avançámos na reposição de direitos e no reequilibrar da balança das relações laborais, provando que a crise pode ser combatida sem austeridade e sem castigar os trabalhadores, mantendo, mesmo assim — é inegável —, as contas certas, com excedente orçamental. E é isso que os deixa tristes, angustiados e furiosos.

Aplausos do PS. Bem sabemos que a verdade dói, mas factos são factos. Em oito anos, densificámos o reequilíbrio da balança

de relações laborais, valorizámos salários, promovemos a contratação coletiva, potenciámos a conciliação entre a vida profissional e familiar e, ao mesmo tempo, combatemos, de forma assertiva e determinada, o flagelo da precariedade laboral. Isso deixa a direita zangada e a extrema-direita angustiada,…

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Estou sempre bem-disposto! O Sr. Fernando José (PS): — … porque sabem que nem com cartazes nas esquinas ou frases feitas para

alimentar as redes sociais lá vão, porque estão vazios de propostas, sem ideias para o País e sem trabalho para apresentar aos portugueses.

Protestos de Deputados do CH. Ora, passando a espuma dos dias vertida na ondulação dessas frases feitas da direita e da extrema-direita,

que espreitam uma oportunidade para rasgar as conquistas alcançadas em oito anos — mas calma, que ainda não vai ser desta! —, cabe demonstrar, na fita do tempo, as marcas de oito anos de governação e de trabalho parlamentar que, efetivamente, contam na vida dos trabalhadores e das nossas empresas. São marcas do Partido Socialista,…

O Sr. Pedro Pinto (CH): — A marca é a corrupção! Essa é que é a marca! O Sr. Fernando José (PS): — … algumas delas com o apoio da esquerda à esquerda do PS, que não

podem, no atual contexto, ser colocadas em causa por uma esquerda que ainda não percebeu que o alvo está à direita do PS, ou por uma direita ávida por acertar contas com o passado.

Hoje, mais do que exigir o que ainda não foi feito, mas que tem margem de manobra para prosseguir caminho, urge valorizar o que foi alcançado, defender sem tréguas essas conquistas e combater a direita e a extrema-direita, que, embora com falinhas mansas, estão atrás da porta, como o diabo por eles anunciado, à espreita da primeira oportunidade para rasgar a Agenda do Trabalho Digno e anular as alterações à legislação laboral que deram mais e melhores direitos aos trabalhadores portugueses.

Aplausos do PS. O Sr. Pedro Pinto (CH): — Fala com os trabalhadores! O Sr. Fernando José (PS): — Ora, sendo verdade que ainda é possível fazer mais, é inegável o caminho

percorrido até aqui, que tem de ter continuidade na resposta aos enormes desafios que se avizinham num futuro próximo.

Em finais de 2015, iniciámos um caminho de reposição de direitos, rasgando a austeridade imposta pela direita de Passos e Montenegro…