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21 DE DEZEMBRO DE 2023

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A Sr.ª Paula Santos (PCP): — Sem trabalhadores, não há riqueza! O Sr. Pedro Pinto (CH): — Sem as empresas terem lucro, os trabalhadores não podem receber mais e não

podem ver as suas profissões valorizadas. Esta é que é a grande diferença entre o Chega e o PCP! Estaremos sempre na linha da frente, porque a nós não nos cai a máscara. Foi aos senhores que caiu a

máscara porque dizem defender os trabalhadores, quando os enganam. O Sr. Bruno Dias (PCP): — Vem para aqui mascarado! O Sr. Pedro Pinto (CH): — Sr. Deputado, a alma portuguesa é muito grande e alimenta-se com sonhos.

Certamente que o sonho dos portugueses não passará pelo PCP. Aplausos do CH. Protestos do PCP. O Sr. Bruno Dias (PCP): — Paga-se com sonhos e bolo-rei! Entretanto, assumiu a presidência o Vice-Presidente Adão Silva. O Sr. Presidente: — Boa tarde. Cumprimento as Sr.as e Srs. Deputados. Prosseguindo, dou a palavra, para uma intervenção em nome do Grupo Parlamentar do Partido Socialista,

ao Sr. Deputado Fernando José. O Sr. Fernando José (PS): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: Começo por saudar a iniciativa do Grupo

Parlamentar do Partido Comunista Português e a oportunidade nela vertida de voltarmos ao tema das relações laborais. Uma oportunidade para reafirmarmos o caminho percorrido até aqui e realçarmos as conquistas alcançadas em oito anos de governação e de trabalho parlamentar. Um caminho em que as pessoas foram colocadas no centro da ação governativa e em que a ação política, instrumento ao serviço do bem comum, permitiu fazer, construir, resolver.

Esta é também uma oportunidade para responder aos que hoje, com arrogância política, falam em cadastro e agudizam o discurso, talvez por olharem o espelho do passado que querem esconder e em que foram protagonistas do maior ataque de que há memória aos trabalhadores portugueses.

Aplausos do PS. Cadastro é fomentar a precariedade e ir além da troica. O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Muito bem! O Sr. Fernando José (PS): — Cadastro é cortar salários e pensões. Cadastro é sonegar os subsídios de

férias e de Natal aos trabalhadores portugueses. Cadastro é suprimir feriados. Cadastro é cortar suplementos de reforma. Cadastro é criar listas negras de despedimento na Administração Pública.

Aplausos do PS. Os mesmos que, quase a completar 50 anos após a Revolução de Abril, com desdém e incompreensível

preconceito ideológico, dirigem-se à esquerda num discurso extremista e divisionista que os portugueses dispensam e o desespero só por si não justifica.