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II SÉRIE —NÚMERO 1

que se pretende evitar com a execução do PNV, designadamente elucidando a população sobre o que são essas doenças, como se transmitem e como se evitam, as quais têm sido difundidas por todos os meios de comunicação social. Por outro lado, desde o início do PNV, em 1966, que os pais das crianças que vão nascendo recebem regularmente convocatórias para comparecerem com os seus filhos nos postos de vacinação da área da sua residência, juntam-se em anexo a esta informação alguns exemplares das notas Informativas e das convocatórias.

O Serviço de Saúde Escolar desta Direcção-Geral tem igualmente actuado em vasta escala pelo País, motivando a população em relação aos benefícios das vacinas, designadamente por meio das suas equipas que se deslocam às escolas para exames de saúde e promoção das vacinas.

Quanto ao BCG, da responsabilidade directa do Serviço de Luta Antituberculosa, a informação transmitida por este Serviço sobre p tema em referência è a seguinte:

1 — Entre as medidas promovidas pelo SLAT para incentivar a aplicação da vacina BCG destacam-se:

a) No caso de recém-nascidos:

Cobertura das maternidades através de brigada móvel ou do pessoal do próprio estabelecimento;

Convocação para o serviço fixo mais próximo do local da residência;

b) No caso de escolares:

Deslocação de brigadas às escolas, de acordo com plano estabelecido;

Motivação dos professores para o trabalho a realizar;

Reuniões com os pais dos alunos.

II — 1 — Em relação ao segundo quesito daquele requerimento —«Qual a percentagem de crianças até à idade escolar e durante a escolaridade básica com o seu processo de vacinação actualizado ou em curso» —, a informação prestada pelo Serviço de Estatística desta Direcção-Geral foi a seguinte:

Vacinação tríplice (DTT)

(0-4 snos)

A vacinação tríplice (que engloba a vacinação contra a difteria, tétano e tosse convulsa) deve estar completada durante o primeiro ano de vida.

Para estimarmos o número de crianças protegidas com esta vacina relacionamos o número de vacinações efectuadas com o número de crianças nascidas, deduzindo-lhe os óbitos ocorridos em crianças de menos de 1 ano de idade.

Todavia, de todas as crianças nascidas durante um ano só uma parte terá a sua vacinação tríplice completa durante esse mesmo ano, visto que a outra parte só a completará no ano seguinte.

Por outro lado, as vacinações efectuadas durante um ano a crianças com menos de 1 ano de idade atingem crianças nascidas nesse ano e crianças nascidas no ano anterior.

Estes dois fenómenos compensam-se (compensação idêntica é admitida no cálculo da mortalidade infantil).

Por diversas razões, porém, esta vacinação não está completada durante o primeiro ano de vida.

Para calcularmos o número relativo de crianças com esta vacina utilizamos como denominador uma determinada geração e como numerador o número de terceiras inoculações efectuadas a estas crianças (número de terceiras inoculações efectuadas nesse ano a crianças de <1 ano, somando-lhe o número de terceiras inoculações efectuadas no ano seguinte a crianças com 1 ano, e ainda o número de terceiras inoculações efectuadas dois anos depois a crianças com 2 anos de idade).

Só utilizamos as terceiras inoculações, porque só se consideram as crianças vacinadas a partir da 3.ª dose de vacinação tríplice.

Movimento de crianças

     

Óbitos

 
 

Anos

Nados-vivos

de

Diferença

     

< 1 ano

 

1975

 

(a) 168 268

(a) 6 500

161 765

1976

 

(a) 175 174

(b) 6 800

168 374

1977

 

(b) 180 174

(b) 6 800

173 374

(a) Valores fornecidos pelo INE. (b) Valores estimados por nós.

Vacinação êrípHce

Terceiras Inoculações efectuadas

Idade dts crianças

 

< 1 ano

1 ano

2 anos

1975 ............................

88 839

28 671

13 179

1976 ............................

98 604

30 322

13 408

1977 ............................

116 302

42 675

20 368

Terceiras inoculações em 1975 em crianças de

< 1 ano ...................— 88 839 ---> 54,9 %

Terceiras inoculações em 1976 em crianças de

1 ano ......................— 30 322-> 119 161-> 73,7%

Terceiras inoculações

em 1977 em crianças de

2 anos......................— 20 368-> 139 529 -> 86,3 %

Quer dizer: em fins de 1975 havia 54,9% de crianças nascidas nesse ano vacinadas com a vacina tríplice. No fim de 1976, a percentagem era de 73,7 e, no rim de 1977, 86,3% de crianças nascidas em 1975 tinham vacinação completa.

Seguindo o mesmo raciocínio para a geração de 1976, verificamos que no fim deste ano a percentagem de crianças vacinadas era de 58,6 e no fim de 1977 era de 83,9.

Salienta-se que a percentagem atingida ao fim de um ano para a geração de 1976 só é atingida ao fim de dois anos para a geração de 1975, o que parece denotar uma melhoria de acção.