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II SÉRIE - NÚMERO 54

positiva já detectada no ano anterior (acréscimo de 2,3% entre o 1.° semestre deste ano e o semestre correspondente de 1979), embora se note um certo abrandamento em relação à evolução verificada na segunda metade de 1979 (+2,6%).

Esta evolução do emprego foi devida fundamentalmente ao acréscimo dos isolados e dos t. c. o. (+4,4 %), os quais aumentam o seu peso dentro do total do emprego.

QUADRO XI Emprego segundo o situação na profissão

(Em porcoiit4>90n))

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Fonte: Inquérito permanente ao emprego — INE, dados referentes ao 1." semestre (percentagem) TCO: Trabalhadores por conta de outrem.

Junho de 1980 e o período homólogo de 1979 (total sem agricultura e sem serviços públicos).

De acordo com o Inquérito Permanente ao Emprego, assistiu-se no 1.° semestre de 1980 a uma redução do desemprego, dado que o crescimento dos postos de trabalho excedeu o saldo líquido de entradas e saídas no mercado de trabalho. O número total de desempregados passa paia 320 000, correspondendo a uma taxa de desemprego de 7,6 %. Desse número, cerca de 53 % procuravam primeiro emprego, o que mostra uma ligeira redução em termos relativos desta parcela do desemprego. Este facto está ligado a uma certa melhoria do desemprego juvenil.

QUADRO Xlll Decomposição do desemprego

1.* se mastro

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Fonte: INE.

A nível sectorial, o crescimento do emprego ficou a dever-se principalmente à construção (+14,5%), aos serviços de educação (+8,5%) e aos outros serviços (+8,9%). Há ainda a referir a indústria transformadora (+1,2%), que, no entanto, apresenta uma evolução menos favorável que em 1979, e o comércio, restaurantes e hotéis (+2,3%).

O emprego agrícola apresenta uma sensível diminuição (—1,3%), devida sobretudo à redução do número de familiares (—8,2%).

Atendendo a que o crescimento do emprego foi conseguido, sobretudo, à custa dos sectores secundário e terciário, a distribuição sectorial do emprego apresenta-se da seguinte forma:

QUADRO XII Estrutura do emprego por sectores de actividade

(Em pertanUflaw)

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Fonte: INE.

Os índices de emprego do MT(J) apresentam uma evolução menos favorável, mas não muito contraditória, revelando um crescimento de 1,2% entre

(') MT=Ministério do Trabalho.

Com efeito, a taxa de desemprego juvenil apresenta uma certa redução (passa de 18,4% no 1." semestre de 1979 para 16,7 % no 1.° semestre de 1980), embora no conjunto do desemprego a parcela dos jovens desempregados continue em níveis bastante elevados:

QUADRO XIV Em percentagem do total do desemprego

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Foaíe: INE.

É também de salientar o agravamento da parcela de desemprego feminino, verificando-se em 1980 que do total de desempregados 68 % são mulheres:

QUADRO XV Percentagem do total do desemprego

1.* semestre

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Fente: INE.